sábado, 30 de junho de 2012

SEREMOS ASSIM


eu terei com você um carinho imenso
posso ser até selvagens caso queira
serei a medida que você desejar pode crer
no que você me pedir serei intensa
farei de você minha presa
apenas ao meu desejar...
saberei ler nos teus olhos e você nos meus.....
então por favor abuse de mim se és o que quer
lhe ensinarei tudo ao rasgar dos panos
quero que você abuse dos meus sentidos
vou desflorar os seus....morde meu queixo
como quiseres...pois
abaixo estarei lhe confessando

POESIA DE BEY CERQUEIRA

UM DIA EU CHEGO LÁ


sexta-feira, 29 de junho de 2012

ESSA DAMA


ah! essa dama donzela que embola na cama
reclama pela flama que inflama ao ser tocada
fingi sentir dor e estar dormindo ao berço esplêndido
disfarça remexendo sobre os bichinhos de pelúcia
ser criança mais quer ser sugada até sobre o seu ventre
me deixa bolada me coloca em solo quente....
ah! essa menina que inventa brincadeiras diversas
facetas sobre ....forma....forma de gelo.... e
brinca desalinhada ainda de boneca....acredita até em
papai noel...inventa que é moça descente ....até ver um poste
de luz baixa....ou uma escada ao topo de um prédio
arrasta a saia ao vento levanta ao canto suas ancas
as paredes seu silêncio e com os dentes  rasga entranhas
sem que alguém possa perceber....
ah! essa mistura que derruba até a própria crença
se diz trancada alguns anos mais agora será posta nua
pelas estradas a fora....e deitará em minha cama....
sobre um olhar do qual nunca viu

POESIA DE BEY CERQUEIRA

UM DIA EU CHEGO LÁ


SENTINDO


sentindo novos momentos mais maduros
seus poros suarem sua voz firme
me dá um tesão cheio de delírios
calafrios um prazer que me faz curvar
pulsante que pulsa dentro de minhas vestes
minha pele fina fica ereta....que vergonha!!!!
quando estamos a sós em nosso quarto
você se tocando ....sedutora....seduzida
chegando o gozo ....goza em minha boca
sedenta indecentemente maravilhosa
arranhando profundamente minhas costas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

MEU AMOR


meu amor venha inteira e confia em mi
ocupar-se no meu todo ele é seu
me deixas sem demoras não seja breve
se ponha em tapinhas mordidinhas seja delicada
esfrega nas minhas têmperas sobre minha cabeça
desce e assenta-te em minha língua quente
troca as horas deixa os cães adormecerem
eles podem espiar sobre a porta e se umedecerem
obedecem os sinais ao silêncio posta ao boa noite
não foge.... não me deixa mais.... me faça arder
fadigar.....consome o meu fogo em ondas de lambareiras
acenda o lampião se preciso for.....mais por favor
me mostra seus mamilos durinhos abertura lascivas
que vou esfregar percorrendo todo o meu ser....
me tome alcance meus turbilhões consumindo-o
transforma em cinzas essa paixão e atravessa chegando a mim
meretriz de minhas noites frias no teu ouvido
num sussurro em delícias pulsante louca  e ávida
num vai e vem ofegante.....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 28 de junho de 2012

MULHER MENINA


lindos fortes seios latentes, sobre pontos cruciais dos quais você toca, eu mordo, faço adormecer, fica dormente numa tonalidade do baixo apogeu, carícias agudas, diversas sensações, no trepidar das mãos sobre os dedos, quando encaixa, dentro de suas cavernas, no eco seu gemido, gata felina, menina assustada, mulher domável, que me aprofundo mais e mais, chupo sua fruta, vermelhinha, madura, um desejo do qual lambuza a minha cara, de bruço, ao vácuo que me deixa muito mulher abaixo do seu umbigo, que me faz arder me apertando, enquanto o molhar soa o som do seu sininho, dando choquinho, uiu!!!!!....alimentando lapidando feras, unhas rasgando a pele que soa, e moldando nossos jardins, raízes profundas, suas mexidas devagar, longas, suas reviradas, aberturas, em toques profundos em suas cavidades, trêmula, frágil, me coloco de joelho mordo e aperto suas ancas, arranco de ti, até febril, um sexo animal contido, desenfreado, e lhe torno como minha, pois sou sua, em combustão, êxtase que marca escorre entre o roçar de nossas coxas....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 27 de junho de 2012

SEUS TREJEITOS


trejeitos quando andas apenas para me provocar
fazendo meu corpo acender em vê-los remexer as
remexas de suas nádegas batendo uma na outra
enquanto dentro do meu mundo cresce a beira
no tempo viciado vencido a tortura mansa sobre
fagulha atiçando o tempo vencido
tê-la totalmente despida do teu ser
meus desejos vai a mil facetas....
e sou tua sem interrupções
me devora

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE DOCE MENINA


ENCURRALADA


encurralada machucada dentro de mim
por mim ...receosa com dor de prazer sobre
as coxas distendidas rasgados nervos de aço
quebra-me em curvas aceleradas apertadas
pulsante....fico a tua espera e trinco os dentes
aperto meu sininho e o sinal logo aparece
traços os dois sexos naturalmente....afrodisíaca
passo sobre minha língua a quentura endurecendo
meus seios com o lapidar de água gelada
estagnada e debruço sou o próprio orgasmo que lateja
formiga quando deitada sobre meus dedos impulsionados
fico ofegante entre em delírios que o meu corpo sente
cresce a voz do tempo térmico até a explosão
das lareiras que queimam meus poros e
meu ponto zero

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 26 de junho de 2012

A ART DE MARIAH



UM DIA CHEGO LÁ


DISFARÇADAS


solta as lobas em cios
hábitos
nesse olhar sobre os cantos
veja as marcas que você deixou
disfarçadamente...
bocas rasgadas ensopadas
deslizando abro-me em tendências ...
toco em nós por mim
e sobre nossas incertezas
me curvo na ternura em
profundos movimentos em toques
vistos no reflexo de um espelho

POESIA DE BEY CERQUEIRA

DISFARÇADAS

DISFARÇADAS

solta as lobas em cios
hábitos
nesse olhar sobre os cantos
veja as marcas que você deixou
disfarçadamente...
bocas rasgadas ensopadas
deslizando abro-me em tendências ...
toco em nós por mim
e sobre nossas incertezas
me curvo na ternura em
profundos movimentos em toques
vistos no reflexo de um espelho

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 25 de junho de 2012

SEDE-ME


sede-me seus desvarios sobre minhas mãos
fechadas novamente ainda em mim sinto
toda a sua ternura...pode por favor
conduzir-me ao seu excesso porque sinto
teu cheiro viril seu gosto em cio fértil então
cale-me a boca com a sua deixa-me
ao teu barco navegar que te darei minhas
fendas numa veloz que se espia
por todo um ventre dos nossos dias
rasga-me...

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 24 de junho de 2012

UM DIA EU CHEGO LAR


SEJA


seja breve presa a mim e quente
úmida
seja latente trêmula ardente
dura
seja dançarina breve sobre minha língua
senta
seja fruto doce entre meus dentes
mordo
aflora suas rosas vou tocá-la
chicoteá-la que
meu corpo já te cede

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 23 de junho de 2012

NOS SEUS FLANCOS


nos seus flancos em suas curvas
coloco um pouco de óleo nos seus encantamentos
minha língua escorrega a borda de seus lábios
cabeludos cortantes marcando meu rosto
como um corte de navalha porque sou gulosa demais  
incerta balanceando sobre a sua pequena abertura
que marca o seu short apertado
nas extremidades sua umidade causando em mim
imenso tesão que desce quente
entre minhas pernas  

POESIAS DE BEY CERQUEIRA

EM UM SENTIDO ÚNICO


sexualidade é a forma da qual eu me encaixo dentro de você
suas necessidades sobre mim acopla num só sentido
quando grito de prazer fecho as pernas gozo a luz do dia
num sentido inverso que lhe toco supondo abaixo do umbigo
cravo os dentes lhe beijo os lábios opostos
ensino-a a desejar-te de diversas formas até profanas
desdenhar-me é desenhar-me por natureza fútil
enquanto isso lhe toco o inverso da sua
ilha profunda.... em um sentido único
do vai e vem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sexta-feira, 22 de junho de 2012

CORPO PEQUENO


pernas abertas
justa as ancas e aperta as nádegas
espasmo.....
alagada toda a roupa...arranca e entra
dentro a noite um gozo o resto do outro
devagar.....
língua ferina uma ereta chega dá choque
incerta sobre películas afogadas
na boca....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

SOBRE O SEU CANAL


sobre o seu canal que passa a língua, rasgando o veludo, de cheiro da óleo, febril, passante, viajante, em cada curva sinuosas, inclinadas, viciosas, meninas, doadas em mãos duras, do que sobra de um corpo de dama, a inocência perdida, indecente, desvairada por dar prazer ao encurvamento a beira da via, uma parada, uma grana, uma bebida quente, para aguentar , brilhante na pequena veste, em suas aventuras, menina que se propõe a qualquer proposta, ferve a veia, alheia, cresce o reto,  um corpo ereto, o cheiro de cachaça, são os ócios do ofício, e entre as pernas a secura de uma senhora, obre um punhal qualquer, em cada punho....

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ENTÃO É VOCÊ...


então é você tem da fissura
lisura ao beiço a doçura do pranto
dentre fundos das mexas ao dançar
balançar do ventre...tateia o tato ao tempo
fazendo molhar-se fervendo cremosa entre
o canal coberto ... aberto como sede do mel
das pontas dos dedos passando inteira
viciosamente
maliciosamente
tantas mulheres dentre as quais
mesmo que apenas uma fosse
EU

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE CLARITA


terça-feira, 19 de junho de 2012

NESSE SABOR DA VIDA


nessa brisa que encanta sobre duas senhoras, desalinhadas, com gestos profanos, femininos, e outras vezes masculinos, que as faz desnudar até quem passa ao longe, e deixa tanto desejar aos que expia pelos cantos das calçadas, esquinas, ao masturbassem nesse deslumbramento, desprovidos, a luz da lua, aponto o amanhecer, anuncia um dia de sol quente, que queima a pele, que sangra a película, esquenta a um grau as cavernas que se alimentam, da água do sal, tampando nossas cicatrizes, sem vergonha, sobre vagas que sobraram em meu corpo, coxas que se intumesci no fundo de cada avanço de mãos molhadas, sujas de areia, as veias cresce,, o sangue bombeia invasivo, e esvaia as espáduas anunciando que devemos ir embora, sobra-se as vergas sombras sobre o amanhecer, nas calçadas, descalças, como meninas, molecas, brincando balelas, até o café sair....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 18 de junho de 2012

TÔ SEM CABEÇA 3.


são tantos os problemas que eu já não sei
como me adentrar dentro deles e resolvê-los
as angustias em não por de lhe ter e a cada dia
o sabor da madrugada é o crivo do nosso aclive
é através dela que me vergo e evaporo a tu em tesão
profundo e
cravo em declive quando se deita ao tocar de uma suavidade
longínqua sobre línguas secas molhadas nervosas
fico atenta aos que lhe machucam porque me tiram você
dos meus momentos ....nos nossos únicos momentos aqui
sinto falta das suas risadas sobre tesos
reage as vírgulas da vida....me ponha dentro do seu corpo
no seu coração....entre seus artifícios
e sinta o amor verdadeiro quando as pernas se abrem
e fecham no movimento defensivo de nossas perdas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE SHEILA






sexta-feira, 15 de junho de 2012

SHEILA III


que inundarei suas entranhas
com o meu néctar que escorre 
sobre meus dedos atentos aos seus desejos
curvar-me-ei ao manso odor de suas mares
ao vendaval que levanta suas saias
abaixo posta lhe beijo os lábios


POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE SHEILA


BEY CERQUEIRA - POESIA -HOJE ESTOU SEM CABEÇA ..

HOJE ESTOU SEM CABEÇA

todos os meus sentidos estão escondidos dentro de  minhas grutas
sinto falta de você....que se aninha em sua cama e que me deixa
com a boca molhada de desejos em te beijar
essa saudade vem deixando enlouquecida trêmula
sua ausência não diminui em nada o meu grito de paixão
por ti proclamado a público ....sobre todos os nossos sonhos
fetiches.....sou alucinada até pelo seu dedinho do pé
te amo desde a ponta dos seus cabelos
e entre suas raízes que corta meu rosto abrangendo meu peito
eu te amo de dentro para fora ate as suas curvas que se perde
nessa distância que não nos separa....
abro a porta do meu quarto sinto seu cheiro e uma vontade louca de beijá-la
acariciá-la acima de tudo que é sagrado sobre todo um conjunto
de meu corpo ao seu que se nunca vai se perder pela distância
pelo contraio faz de mim uma fonte pura  de  água límpida que desce
borbulhando dentro sobre nossas películas que apertadas ficam inchadas
eretas....num de diversas ondas de desejos impróprios .....
mais dos quais nós duas amamos fazer....minha namorada
minha Sheila....meu amor.....enamorando ventre santa ao amor
de uma profana que febril desafia seus pudores.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 13 de junho de 2012

sulla fafundes poema - Se você não existisse...

SE VOCE NÃO EXISTISSE ...

Não teria razão a poesia
se você não existisse
Seria como um pintor de pinceis, secos
Meu coração bateria sem a menor razão
Eu não andaria no mundo, vagaria ...

Eu seria so mais rosto sem face
Não haveria razão para o amor existir
Haveria partes de mim, fragmentos sem arte
Meu riso nem nasceria seria apenas uma estaçao
de sol morno

Se voce não existisse
Eu não teria razão, seria perdida num vão
Tentando me salvar eu te inventaria
Seria eu mais um vulto uma sombra
E, tua proteção teu sorriso onde estariam?!

Se você não existisse
Onde eu poderia me achar, quando estivesse
perdida?
Meu amor a quem eu daria?
Será que eu teria tal sentimento, se voce não
existisse?

Ah que medo de estar te sonhando ...
Mas teu gosto a cada manhã, o aquecer do teu corpo
teu amparo ... relata tua presença em tudo que me
ameaça
A cada dia a menos, que me separam de ti, reluz
espelham ... Existes dentro de mim gritando ...
Também te amo eterna namorada minha
Um coro de sentimentos sincronizados e no mesmo
espaço e hora
Es minha senhora te digo, e, assim te ouço

sulla fagundes

EU ESTOU TENTANDO DECIFRAR

eu estou tentando decifrar-nos quanto mais eu luto para distinguir uma diferença, minhas partes íntimas se salienta, me perco em nós duas, através de um sorriso olhar de enamoradas, ao calor do namorar de madrugada, a saudade ao investir a cada poema, uma declarações acariciada por todas as línguas, amaldiçoadas por todos os sentidos. sobre nossos ventre, uma faca aguda, a fronte erguida de eterno tesão sexo amizade cumplicidade, aonde possamos ser nós mesmas até em ruelas possuídas aos cais aonde as ondas nos joga, lama da chuva de um dia frio, sobre docas, corremos encurralamos ao aquecer de nossos corpos peles suadas que rasga nossas blusas, finas, o fleche quer rasgado desabotoado, em movimento devassos,  cravo ao crivo de canela que esquenta nossas atentas curvas de pernas espelhadas no espio uma da outra, é o néctar de nossas vidas.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

UM DIA EU CHEGO LÁ


a arte de sheila





A ARTE DE DENISE


A ARTE DE SHEILA



PRESTA MUITA ATENÇÃO


presta muita atenção mulher
porque você invade todas as lucidez
necessidades que me deixa fascinada a cada dia
por você.....você faz parte integral da minha vida
das minhas fontes em demasias águas cristalinas
afrodisíacos perfumes em meu quarto de madrugada
e seus dentes me arranha me invade em prazeres que me
deixa muito amada.....a nós só pertence....agora
presta muito atenção mulher de todas as luas que ilumina
a minha noite...e que é a mesma que você daí ver
sou um vulcão em erupção na minha cama quando eu me deito
de bruço ou aberta....pincelada por cores fortes vermelhas
meu corpo por favor crava-o sobre o seu....
olha abaixo que verás a minha boca de beijando
não duvide do amor que lhe tenho....ele é profundo
verdadeiro....fugaz.....e que no cais eu me deixo embebedar
de saudade do querer que ainda não podemos ter
pelas águas correntes de suas entranhas
que mata minha cede dentre seus dedos

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 12 de junho de 2012

MEU DENGO


vem meu dengo meu amor meu tesão
vem meu prazer com seus seios durinhos
vem com tudo até com a maciez sobre minha boca
joga a ancora bem longe da cidade
vamos embrenhar-nos sobre esse mar até ao fim e deixar
a correnteza nos levar ao fundo de nossas necessidades
vem aquecer-me nessa temperatura fria
meu possuir é quente feito feitiço sobre caldeirão que vai lhe
enlouquecer....vou lhe acalmar lhe passando gelinho que
dentro d´água vai acabar....pego outro ponho-o dentro de ti
em suas coxas....vem com suas coxas seus músculos
estendidos....
deslizar sobre minha rachadura e sobre ossos pontiagudos
exposto adentro minhas pernas
esquiva-se coloca-se em posição de ato....o sal vai fazer você arder
ardida....passe seus lábios carnudos sobre meus sonhos
dos quais me deixa uma mulher extremamente
vulgar....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

UM DIA EU CHEGO LÁ



HOJE ESTOU SEM CABEÇA


todos os meus sentidos estão escondidos dentro de  minhas grutas
sinto falta de você....que se aninha em sua cama e que me deixa
com a boca molhada de desejos em te beijar
essa saudade vem deixando enlouquecida trêmula
sua ausência não diminui em nada o meu grito de paixão
por ti proclamado a público ....sobre todos os nossos sonhos
fetiches.....sou alucinada até pelo seu dedinho do pé
te amo desde a ponta dos seus cabelos
e entre suas raízes que corta meu rosto abrangendo meu peito
eu te amo de dentro para fora ate as suas curvas que se perde
nessa distância que não nos separa....
abro a porta do meu quarto sinto seu cheiro e uma vontade louca de beijá-la
acariciá-la acima de tudo que é sagrado sobre todo um conjunto
de meu corpo ao seu que se nunca vai se perder pela distância
pelo contraio faz de mim uma fonte pura  de  água límpida que desce
borbulhando dentro sobre nossas películas que apertadas ficam inchadas
eretas....num de diversas ondas de desejos impróprios .....
mais dos quais nós duas amamos fazer....minha namorada
minha Sheila....meu amor.....enamorando ventre santa ao amor
de uma profana que febril desafia seus pudores.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE SHEILA



MEU NAMORADO


Que busquei na poesia 
Meu poeta, meu canto de sonho
Meu quarto deserto
Minha casa, minha curva desalinhada


Meu teto sem telhado, minhas luzes ...
Meu canto no teu peito, eu num instante,instalada
Meu momento encatado 




Meu namorado 
Aos  meus cantos, escuros, trouxestes a poesia
para que um canto sem melodia, clássico canção  se  
fizesse 


Subia  junto a madrugada, a cada lua, em minguados
 versos, que sobrevivi
De repente, em quarto crescente nascia,ao azul...
a poesia, na iris dos teus olhos,  a reconhecia minha


Mais azul que o mar, o que me amava em ondas num 
acalanto, a jura-me amor 
Amado, eterno poeta, tua ação avessa, faz de  ti
caminho a cruzar o meu desejo
saciando-o até a última gota de vinho


Que comanda   assim  a razão de amar-te tanto
 em taças de  cristais ou copo de bar. 
No cetim da cama ou num canto no relento ao luar


Em auroras doces ... e, quando tinto se torna, seca
me calo
Me azedas como vinagre, coisa de amantes e seus ciúmes
 torturantes ...
Basta o tilintar das taças para que me abraces, zonza
E entre tuas  coxas firmes, deslizes as mãos gulosas...
Em auroras doces ...saciado, repouses, na cama ao meu lado


sulla fagundes

Mudo


Ao lado da cama 
um pequeno móvel, imóvel ...
Chamado criado 


Carrega quatro gavetas, 
pelo menos o meu móvel ... criado 
Alguns objetos ... nelas ... coisa
antiga mais antiga que eu...
Velhas fotos quinquilharias... 


Bobagens de um tolo sonhador ...
Ocupado o velho criado, mudo, ali parado 
meio anestesiado ...
Não sei se me lembro onde o comprei 
ele me parece nem lembrar de onde veio ...
Não nos falamos ... ele mudo eu sem querer
me expressar.. 


Mas mudo
O sonhador
o olha... companheiro de residências 
residindo sempre, em má e boa companhia 
Surdo ...
cheira um velho lenço, guardado, em uma 
se suas gavetas, muda como ele...
Amarelado o tal lenço ... cheirando a passado 
toca às lembranças cegas...


Num tatear costumeiro ...
Deitado ao lado do mudo... criado 
criando teias ...
Criado parado sujo de poeira ...
ainda suporta um copo d'água e versos vagos 


(sulla fagundes)

MULHER DA POESIA


Eu gosto de tantas coisas 
Mas não gosto de me achar
solta, desatada ... perdida...
Nas minhas partidas, de trem
trenó ... estação ... me acho ..
cintilada ...
tatuada num corpo estelar ...
dos ventos meus e maus tempos
entre tempestades
Me encontro nas minhas partes
repartidas ... assim me acho
me reconheço ... mulher gigante
dos versos mochos e ancas belas
coxas torneadas e poesia por terminar
Mulher ao avesso se achando em outro
avesso ...




sulla fagundes

segunda-feira, 11 de junho de 2012

MEU AMOR

acaricie minhas costas morde minhas têmperas
veja a que entra em sua janela...é a mesma lua que
reflete aqui e me propõe a te despir sobre meus lábios
amada sem lhe machucar apenas ao sexo despida mulher
que se deleita sobre mim nossas mãos geladas....
gemidos abafados atrás da porta escuta-se e o vento por ironia
as vezes faz a curva e nos denuncia....continua não para
no expiar de olhos famintos isso nos excita mais e mais
coisa maravilhosa da minha vida não para e fecho as cortinas
e abro um arquivo.....ele vai nos proteger....
eu te amo até as suas essências das mais profundas de todas
bocas de uma mulher saliente e fugaz em suma resumindo os ventres
toco seus seios iluminados pela luz de um fio aos meus toques
em te possuir nua na cama se rascando feito fêmea no cio
sexo de lobas que se fascinam a cada dia antes de dormir

POESIA DE BEY CERQUEIRA

UM DIA EU CHEGO LÁ


A ARTE DE SHEILA




A ARTE DA AMANDA


sábado, 9 de junho de 2012

E ASSIM PONTO FINAL


tudo termina assim
com esse olhar
de profundo amor
cansada sobre o meu colocar
satisfeita por te amar tanto
o sorriso é prova disso
no mais fundo tesão
me curvo perante ti
somos as únicas
na madrugada ela é
nossa
abrimos nossas aberturas
e tentamos levemente
encaixarmos uma sobre
a outra
conhece meu corpo
como ninguém
e sorrir
momento só nosso
impar
de roupa
extremamente
molhadas
lhe faço a arrepiar
mulher extremamente amada
idolatrada por mim

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY


YESTERDY (POESIA DE BEY CERQUEIRA)

E ASSIM PONTO FINAL

tudo termina assim
com esse olhar
de profundo amor
cansada sobre o meu colocar
satisfeita por te amar tanto
o sorriso é prova disso
no mais fundo tesão
me curvo perante ti
somos as únicas
na madrugada ela é
nossa
abrimos nossas aberturas
e tentamos levemente
encaixarmos uma sobre
a outra
conhece meu corpo
como ninguém
e sorrir
momento só nosso
impar
de roupa
extremamente
molhadas
lhe faço a arrepiar
mulher extremamente amada
idolatrada por mim

POESIA DE BEY CERQUEIRA

UM DIA EU CHEGO LÁ


A ARTE DE SHEILA