sexta-feira, 31 de agosto de 2012

VERGAS NOSSAS FERAS


VERGAS NOSSAS FERAS

eu serei sempre seu envolver
você em meus abraços indecentes
cheia de paixão tesão faremos sempre
sexo ardente explodindo em nossas diversas
noites frias ou quentes....envergaduras nas
vagas dos teus dedos...enquanto toco
ocupando os meus
me deito por qualquer coisa desde que seja
com você profana mulher sobre minha língua
seus lábios carnudos nos meus afinados
atiça as grutas inchadas parece desalinhadas
palco sagrado sapateado seios durinhos
película molhada eretas enroscada rosada
nas asas dormentes indecentes estamos
tocando-nos nuas fendas
mordendo-se
adormecendo em nossas rédeas ao bote
da serpente santa na maré que bate abaixo enverga
o leito que nos aproxima e nos verga açoitando nossas feras
acorda despertando-me de noite chicoteada
pela sua língua que repousa em mim

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

A ARTE DE CLARITA


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

NO AUGE DO MEU TESÃO


NO AUGE DO MEU TESÃO

no auge do meu tesão
sozinha em casa não consigo dormir
meu sofá meu consolo amigo
arranco ainda no quarto abaixo a calcinha e
fico brincando com o êxtase chamando
a minha primazia em pensamento
minha vulva fica ereta inchada escorre o melado
queima o couro mais serei fiel a fêmea  
escrava ausente nesse momento
saciarei minha sede e logo pela
manhã de manhã ela chega entorpecida
pela magia da fantasia sexual
e como tem o faro de uma leoa feroz
explodirá em gozo rasgando o sofá
me fazendo ver
o teu poder de fêmea até ao meio dia

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


AMARRE-ME


AMARRE-ME

amarre-me entre seu ventre ....tenta
te derrubarei desarrumarei sua vida
virarei você do avesso te ......
amordaçarei sou rústica e canto a melodia
do erotismo da sacanagem que apenas
você entende....porque deseja demais possuir
robusta arrebitada toca a cama fala arranca grades
bate nas suas entradas pousadamente ao meu arrepio
me deixa lambê-la aberta vai sobreviver a minha
terra recebe-me amordaçada que é melhor para não
lhe arrancar a pele no fundo de sua gruta deixa-me
escondida ajudarei acrescentar-te...vai gostar
encostar-te encontrar-me dentro do silêncio
morde a minha gruta que lhe arrepios os seios
alimenta ....amarre-se sobre a sombra dos arames
fendas rachaduras cassetetes em pedras maciças
racha sua rocha quando se toca em meu toque
molhado clitóris lambe-se seu dedo encharcado
o cheiro do gozo chega até aqui a cadeira vazia
latente tocável ao adoecer nesta mistura dormente
heroína menina dos amarres....currar você
cabo dessa terra sobrevivida marcada
curva-se beija minha boca inventa um olhar
significativo.....que pareça encaixar-se ao meu
desarmados hei de amarrar entender
quero-te bem inventada contigo dançar um tango
jogando pernas amarradas docemente....
em meus ombros

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

DESENGANOS


DESENGANOS

partilhar comigo um descaso
desejo
adormece
acorda
vamos inventar diversas
maneiras de fazer sexo formas
posições inundar nossas raízes
descartar as poeiras das entranhas
desencantes o teu olhar sobre minhas
armadilhas secretas
trocamos posições
chega a hora da guerra
travesseiros no chão
roupas espalhadas
sutiã rasgado
boca machucada
sangra
fêmea
amante
etérea
eternas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

EXCITO-ME


EXCITO-ME

excito-me ao primeiro toque
nada ficará recordado me escapa
sentindo (intro) meu espasmo
guardarei (em vão) gerações por gerações
para que não venha o esquecimento
deste aquecimento das labaredas num quarto
abaixo de um mar fedido as fezes mesmo assim
a cama aonde só cabia nós duas....tinha cheiro
da gente.....nossas grutas estavam mais abertas
arreganha-se come-se eu me deleito na veia da paixão....
e nada....dure talvez ao sempre....mais fique ao alento
objetos adorados nos cobre vibro grito encosta-te em mim
faça o ardor de flechas matar suas caças ou
prende-me sobre suas presas desafiando
apalpando em dedilhados pontos que
calibra nossos ventres um odor mais gostoso
que um encanto possa oferecer....ao poeta feiticeiro.....
beija meus lábios profundos aos teus arrepia
meus músculos pontiagudos avantajados
sinto ainda sendo lapidada pelas tuas mãos
entre seis dedos longos que me esculpia a
essa magia presa dentro de mim
chamo-te de meu ponto fraco

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE ÉRIKA


terça-feira, 28 de agosto de 2012

A ARTE DE ÉRIKA



ENCOSTA-TE EM MIM

ENCOSTA-TE EM MIM

encosta-te em mim e tenta me domar
mais seja selvagem vem com fúria
use suas garras grandes segura crava
confunde-me com a cor do seu batom
quando o melado descer sobre meu corpo
nu arrepiado meu olhar buscando nas paredes
a sua sombra do meu pecado....ícone aberto
serei fogo água o tempero ao seu melado...
pimenta que lhe fará pulsar numa excitação
que só a água gelada um gelo bem colocado
vai cala nesse dia quente .......no uivar dos lobos
na toca da loba enfurecida me passa raiva
me tira pedaço me faz sua mesa a sobremesa
farta-se que eu te viro faço caber seu membro
dentro dos  meus poentes mordendo sua fruta
sentindo o gosto de morango áspero
pelos longos olhar afincos afinados picantes
explode a dança num vai e vem sobre meus braços
a lua cheia chora e míngua noite fria agora mata escura
entradas pequenas belas curvas que me dobra
para não te machucar.....terra molhada pantanal lubrificando
cheio de água viva virgem a baixo ventre parte partilha
desatinada sobre um imenso membro que aquece....
no pulsar um engano sobre tuas mãos pequeninas quando apertas
percebe  que ele jorra e você mama....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A ARTE DE ÉRIKA


SEM DISCERNIMENTO


SEM DISCERNIMENTO

com ternura sem discernimento, subindo alto, nem sentimento, busquei a minha águia, meu livre arbítrio, buscadora de uma patética história de amor, que arde ao paladar, me faz usar pomada, alucinógenos, bebidas destiladas, jogada ao chão, fede e água purificada, sujeira que escorrega pelas curvas das coxas, de lama escrava, esse fel vinho tinto que queima, arrebenta meus sonhos, as fantasias se quebram nesse chão duro, cama quebrada, rasgada, sonhadora menina poeta, virá o meu esquecimento a sua flor aberta, pulsante, desabrochada em meus dedos, errantes, a um solo seco, salva-se pegue uma folha em branco, rasgue-ai, o vento trará a mim suas loucuras, bravas, intolerantes, me escondo sobre seu momento G potente, até impuro junto ao meu, apalpar cortante, sem piedade lhe amarro, lhe dou uma surra, depois debruço sobre seu corpo sem piedade, com bafo de cachaça te chamarei de minha esposa

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 26 de agosto de 2012

A ARTE DE CLARITA E MARIAH



VEM SOBRE MIM DANÇAR


VEM SOBRE MIM DANÇAR

vem sobre mim dançar, levanta suas nádegas bem acima dos meus pontos, cravando sua vagina em minhas equações, que  enfeitam suas fantasias e me coloca no ponto exato, adentrando na sua pele branca ao poente do sol que queima nossas entradas, pulsantes, nuas, inventadas, adormecemos enquanto revela a madrugada, sentinela, presa as grades dos tesões, fetiches, amaldiçoados, amaldiçoadas num inverno, explora as floras de duas fêmeas legítimas, que roçam seus clitóris e inventam sua magia, pintas pretas pelo quadril, com ternura lhe busco até a paixão infinita, arranhando marcando peles mordidas, em tempo num breve esquecimento a um sorriso lindo, amantes eternas somos, sinto suas chamadas no pensar de minhas grutas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 25 de agosto de 2012

A ARTE DE MARIAH


NÃO ME CANSO


NÃO ME CANSO

não me canso de ver-te nua
postando o gel morango no ponto
mais crítico e delicioso do qual eu adoro
vejo o quanto fica ereto o qual no meu
tanto necessito tocar-te urgentemente
agora...como fêmea que tu és eu me torno
até o impossível nas reticências de suas
entranhas músculos coxas foste estar sobre
mim seja como pura ou como puta
mais venha logo....
para que eu me veja em você na existência
de uma loucura mais que seja presente e lindo

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

TOCAR EM SEUS SEIOS


TOCAR EM SEUS SEIOS

tocar em seus seios amaciando-os
é bulir-me dentro de minhas
pequenas cicatrizes das quais
ninguém ver....tampadas por uma
calça jeans na sua espessura
que aperta meu grelho e no andar apressado
de um erro ao olhar do outro lado da rua
um outro bater de coxas sobre um vestido
de cetim preto alinhada a uma mulher
extremamente dada as formas das quais eu
amo possuir e lhe convido a passear

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

É ASSIM QUE VOCÊ QUER


É ASSIM QUE VOCÊ QUER

só para esquentar
que eu te possua de todas as formas
te viro de avesso do avesso te coloco pernas
abertas acima eu lhe posto na curvinha dos
lábios encosto dentre os lábios e entro no molhar
de seus gemidos apertos cravados sobre minhas
costas a pedir mais e mais e mais......
você quer que eu te possua debaixo do chuveiro
em cima da mesa abaixo da cama....vamos
rolando pelo assoalho entrando pelas curvas
de um quarto em luz de vela ....nas ruelas...
e nas esquinas...você quer que eu te devore
te estupra quer que eu seja o primeiro por ser
menina garotinha senhora
mulher amante
somos duas safadas fazendo deliciosas safadezas
quer que eu buli seus seios ....e amacio seu clitóris
colocando-os entre minhas coxas de macho músculo
fêmea que arde queima fogo ereta vulcão ....
você quer que eu te coma de frente dos lados lhe
rasgo a camisola penetre seu ventre bato
na sua bunda gostosa molhada de gozo cremoso
nessa hora sou hermafrodita sou para lhe fazer
todos os seus sentidos tremerem.....até com nossos brinquedos
dos mais exóticos a venda....pomada que lhe faz latejar
latentes incha seu ponto fica enorme...e eu mordo seu
clitóris avantajados são os meus....abro-te em fendas
cobertas pelo pulsar de um membro grosso desse homem
que é seu

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SUPLICAR PARTILHAS


SUPLICAR PARTILHAS

pactuar com seus toques envergadura
apertando suas coxas dobrando colocando
suas entradas adentro endurecidos membros
mergulhados num vai e vem em águas cremosas
renitentes encharcando lençóis furados de um motel
qualquer numa estrada escura apenas com a luz
cansada de estar em ti...passeio o cano de uma
espingarda em seus seios lábios afincos lhe ferro
lhe fazendo suplicar a cada partilhas uma transa
de magia num carrossel quebrado

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 21 de agosto de 2012

EM NOSSAS OBSESSÕES


EM NOSSAS OBSESSÕES

nosso carro quebra, tem um cheiro de óleo diesel forte, queimando, isso nos dá tesão, montamos um acampamento bem a beira da estrada, rodovia que os carros passam a mais de 110 por hora, a cada roncar, éramos possuídas pela ardência do ventre que chora, forte, mãos sujas de graxa, toca entranhas adentra a mata perfurando, acoitando arvores, grandes arvores, deixando nos  nervosas, troncos robustos, altos, grossos, voo livre de gaivotas, fendas abertas, películas querendo se morder.   antigas raízes profundas,  saliências, caricias faz-se abrir cabanas, e mais cabanas, sem feixes, nem teorias arcaicas, libertas, nuas, diversos fetiches fazendo, feitos, são os acumulados pelos lábios secos, de uma vida secas, começa chover muito forte, e corremos por toda molhada, caindo, roupas rasgadas, abaixo riacho, água límpida, igual as quais sai de dentro da gente, é a vida brotando, mãos se apertam, apruma soprando faíscas, acende lenha, ao longe cachoeiras descendo, batendo, cheia de tentações, somos a própria purificação em lambidas “santas”...talvez, mordidas que quebra o gelo, posto, chupa, abaixa o tronco, lapida o arder que queimamos em nossas obsessões.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

ESSA MULHER


ESSA MULHER

essa mulher sem pudor algum
sem modos permite mostrar
suas partes íntimas sem a mínima vergonha
compostura elegância....sem urgências
apenas por mostrar e pronto
essa mulher que nas estradas
em minhas entranhas me possuiu
deitou-se na tantas esquina perdeu
ao se doar tanto a quem a ignora
ah!!! de seios grandes duros que se
despe em pleno frio da madrugada
anda descalço bêbada rumo a velocidade
buscando o dia amanhecer....na areia
viva essa mulher interpretada de gestos estranhos
que me faz me ver ao espelho faz brilhar meus pontos
conhece todos os mais fracos deixando eretos
até a minha emergência....
atormentadas são minhas noites de insônias
numa amanhã quando toda arranhada amanheço
cheia de tesão....é dessa mulher que me vira a cabeça
que me deixa sem rumo... me deixa a vontade
desarruma minhas cama me faz ser bruta
sem jeito.....bem puta....quando me abraço

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 19 de agosto de 2012

MULHER


MULHER

enquanto pedia eu socorria pílulas
sou um garanhão vou domar você...
maldita meretriz entre meus galopes
minhas raízes ferinas esfrega
vai me atira do palmo senta no meu
ereto arranco seu peito mulher vadia
adentro com toda força do desejo
vai no vem no vai soco arranho suas entranhas
medonha fêmea de minhas meninas
a madrugada minha cara cumplicidade
dentro de você na ponta da língua te faço
sorrir...menino naufrago em minhas emoções
em você pelas águas que sai em seus dedos
potranca eu o cavalo mestiço manso na busca do
salutar do pedinte amante do homem que te busca
amanhecido ao segredo do sol esculpimos nossas
aranhas....louca menina linda....
vem me acariciar...

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

sábado, 18 de agosto de 2012

TANTRIC ORGASMO (POESIA DE BEY CERQUEIRA)




TESÃO DE PELE

sugo suas pontas
engulo segredos
vindo do berço
adormeço sentindo o calor
das suas manhas mamas
enquanto nadava nua
gozo latente
tangível
na morada ainda
no seu
ventre
excitada
louca se
toca
se encontram
no escuro do poço
aberto pela língua posta
sede tuas sedes
sobre rédeas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

TESÃO DE PELE


TESÃO DE PELE

sugo suas pontas
engulo segredos
vindo do berço
adormeço sentindo o calor
das suas manhas mamas
enquanto nadava nua
gozo latente
tangível
na morada ainda
no seu
ventre
excitada
louca se
toca
se encontram
no escuro do poço
aberto pela língua posta
sede tuas sedes
sobre rédeas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

NÃO TENHO PACIÊNCIA


NÃO TENHO PACIÊNCIA

não tenho muita paciência
quando te amacio chega a desafinar
em suas sintonias vou até aos tons
bemol ....esculpindo o desejo que a tu
aguente por favor....porque
pouco me importa se gozaste
deste que não impeça a mim

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

DESENHADA


DESENHADA

desenhada nos mínimos traços
mente insana desalinhada animalesca
pula muros arrebenta cercas currais crava
suas ferraduras em meus canais eu lhe dobro
com a ponto do dedo apertando invado muralhas finas
grossas ....aberturas no ponto no encaixe endurecido um
rio corta correnteza forte nado nua perco a cabeça  
pedras cachoeira virgem....uma viperino passiva me segue
beira embola quieta bote esfrega entra pelas coxas
machucadas pedras cavalgadas no grená ao vento
que balança concubina égua erguia ria rinchava....
encaixe no cio sujo molhado nefasta sobre uma indicação....
mais você é uma mulher séria e continua.....

POEMAS DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

TEM UMA PARTE EM MIM


TEM UMA PARTE EM MIM

tem uma parte em mim perigosa (meta)
de mim vencendo as teias ajoelha-se
deixa minha loucura penetrar enterrada
nos escombros vazios ao punho apunhalado
do cuspe para amaciar a entrada a sua gruta
sativamente passo pela sua película endurecida
como um fogo mordendo fazendo explodir
o seu vulcão morto .....marcas pelo joelho
deslizo sobre suas ancas entreabertas seu umbigo
raso fenda da qual eu possuo abaixo ventre
luz funda-se sedenta uma mulher qualquer
que no avesso o ponto crucial descerro sua
fissura mesma com as suas pernas cruzadas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 14 de agosto de 2012

EM SUAS VONTADES


EM SUAS VONTADES

em suas vontades lhe deixo meu apego
tesão
pela falta da grana lamento por não pagar-te
o seu preço que lhe convêm para lhe ter
....por isso voa siga o seu caminho saia da gaiola
arrasta-se pelos ruelas grita por toques mais fortes
embebesse procure suas tropas....não venha a mim
nunca mais....eu lhe fiz gozar demais perdeu o encanto
mais quando não encontrar o que procuras tiver ao chão
lembre-se de mim....curarei suas feridas te darei desejos
lamberei suas entranhas sugarei seus seios cansados
lhe deixarei novamente em pé tipo uma mulher digna
para outros (as) te sustentarem....minhas marcas já estão
em você...meu cheiro jamais iras esquecer....
novamente a mim posta sobre seus belos fetiches
em minha testa avantajadas....esfrega até corta com a navalha
uma vala qualquer entre suas pernas para lhe fazer gozar.....
colocarei ao seu jeito as algemas te chicotearei
você merece......o que desejares depois
mansamente deitar-te-ei sobre meu corpo nu num quarto
escuro até amanhecer....seremos ao queimar do sol
a janela aberta um cigarro aceso borá fumar em seu rosto
vou beijá-la vou tocá-la.....levantar teu ego....te colocar em pé
pegar o que de mim você tomou ....que foi a forma de possuí-la
como quem adormenta o feto sobre o braço
no vai-vem dos nossos laços arrebentados,


POESIA DE BEY CERQUEIRA

FERE-SE QUE SE FODA


FERE-SE QUE SE FODA

fere com palavras ferinas
como se tivesse o direito de  invadir
as minhas feras escondidas de vergonha
as quais a guardo dentro das suas insanidades
egoísmo incerteza destreza de uma mulher
cheia te vontades delírios amante da noite
não te atinjo no côncavo e no convexo de acaricio
seus “eus”  nos meus desfalece...me espalha
deixa meu corpo marcado joga a toalha
limpa o sêmen esconde o sangue da porrada
entre suas pernas no ponto lhe mordo
marca das feridas em minhas costas...pela dor do seu teso
cravadas o sol queimou a própria vergonha...
um punhal mais uma vez me foi cravado
estava bêbada numa rua escura acalentada pelas paredes
sujas imundas de vômitos daquelas que sentiram muita dor
docemente tentei lhe tratar....por todos os sentidos
palavras atos febris você me atingiu mais uma vez
em minha carne curvei-me eu enterro de vez  os entraves
das coxas musculosas da sua boca carnuda
da pele cheirosa de uma mulher que eu confiei tanto
que tanto amei....!!!!!!!!!!!!!

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ASSIM DESFRUTA


ASSIM DESFRUTA

assim aberta desfruta
fruto odor fundo fechado
grinaldas a roda baiana
ajoelhada range seus dentes
abaixa a fonte veja o seu templo
olhe no espelho veja suas marcas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

NÃO SEI


NÃO SEI

não sei o que queremos, se pisamos em pedras, amassamos vidros, ou gozamos em óvulos, amortecidos, mortos, mordemos corpos estranhos, sugamos leite queimado, nadamos morrendo sufocadas pela areia da praia, endurecemos mamilos enrugados, seios de uma potranca , ou vaginamos desordenadamente, beco escuro, porrado pelo whisky na cara, com o cassete entre as coxas, lambendo as temperadas, quebradas, se embora ao tempo roçar, término temeu seu exílio, um termômetro quebrado, desfolhado aonde não se sente mais a temperatura de duas damas, deixou-se pelo jogo do corpo, ocupar joelhos desviados, cravando a cara entre eles, trocando seus toques afeminados, por almofadas, dedos atrofiados, entre uma longa história, perturbada, já passada, pelo mastro brocha mais afiado.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


domingo, 12 de agosto de 2012

A ARTE DE BEY CERQUEIRA





TOQUE-ME


TOQUE-ME

nas suas exterminadas
sem casa sem beira
sem ais sem cais
apenas
da madrugada minhas entradas
toque-me com suas gotas
emoções caminhos vontades
soletra a fome que sentes
engole-me boca pequena
me feitiça com o seu olhar
meu queixo lhe tocam
no bico apertando me alimenta
sou sua criança
inconfessável nesga lua sinto seu cheiro
narina pura seu gozo lambuza
pétalas
arromba suave
o seu animal grotesco
renitente
abro-te lhe
ponho em mim
na beira no cais em casa

POESIA DE BEY CERQUEIRA

TOQUE-ME

TOQUE-ME

nas suas exterminadas
sem casa sem beira
sem ais sem cais
apenas
da madrugada minhas entradas
toque-me com suas gotas
emoções caminhos vontades
soletra a fome que sentes
engole-me boca pequena
me feitiça com o seu olhar
meu queixo lhe tocam
no bico apertando me alimenta
sou sua criança
inconfessável nesga lua sinto seu cheiro
narina pura seu gozo lambuza
pétalas
arromba suave
o seu animal grotesco
renitente
abro-te lhe
ponho em mim
na beira no cais em casa

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 11 de agosto de 2012

QUE SABOR GOSTOSO


QUE SABOR GOSTOSO

que sabor de rosas leitosa
mulher saborosa me delicio
nessa dança dengosa aprecio
preço do ácido pêssego charmosa
nus os corpos anus em prós avesso
doce pedra escorrega devagar
que mordo trepida ao ar que
sufoca meus poros nessa garganta
profunda prosa gozo
sedentas memórias no jogo tempo
dolente ocupada
vistosa
entre as coxas duras uma longa história
dolente masturba entre meus entes
meus dentes me morde

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


Sulla Fagundes poema - Ilha dos versos




ILHA DOS VERSOS

Reside o poeta em devaneios
Nas madrugadas, cada estrela o encanta
Um mar de emoções
Entre as ondas molha os pés a beira mar

Assiste as sereias, encantamento delirante
Poeta
E sua nudez total, quase imoral  a compor
suas crueldades

Entre  versos que embrulham as emoções...
Se desfaz em orgasmos enquanto a natureza
o assiste
Tão só e tão somente acompanhado pela arte
de desnudar a poesia...
Desfalece

Poeta
Salvação da arte, imortaliza a mais bela delas,
a sagrada poesia
Eterna arte inacabada
Já grisalha as temporas, o tempo, que passa

Acomoda-se na varanda do pálacio onde a cabana
se transforma ...
Transborda-se quase que ao relento, o talento
que o traz cativo, algemado a rir-se como tolo ou
louco ...
Poeta que é  tudo que  inventa, nas suas auroras
na sua ilha,
Quando pensa falar de si

sulla fagundes

AS VEZES


AS VEZES

todas as vezes que eu me deito em você a cada puxar de pernas
desejo que o mundo para de sentir ....próxima a mim esfrego
compartilhada aos seus mamilos durinho que sugo
atravesso sua alma toco seu ponto fraco a
excitação de um ser face as bocas as mãos molhadas
um olhar de fera se escapa a boca ao toque a outra abaixo
penetrada ao que o seu grito me revela ....desvenda as palavras
eu a amo com todas as minhas forças....músculos....sensações
somos verdadeiras ereção conjunto posto numa mesa farta
de saladas e legumes...algemas.... ao nosso gosto

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A CADA SUSSURROS


A CADA SUSSURROS

a cada sussurros a nós duas jogados
vem gozo espalhado cheiro afrodisíaco
nesse fogo de mulheres apanhadas
queimas aos cuidados não diz deixa e vem
façamos nossas insanidades nas madrugadas
ao sol brilhante janelas abertas vizinhos
espia em cinzas na parede que os roçam
desperta porque eu lhe respiro galopa
sobre mim palavras malditas embrenhadas
fêmeas abatidas no chão expostas acorrentadas
em diversas poetadas dedilhadas que se socorrem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

NÓS DUAS


NÓS DUAS

ah!!! que delicia ter você sobre os
conteúdos dos meus não nada apenas
aborta-te no meu vem cá em minhas
eternas ousadias fantasias fetiches
que sabemos enfeitar como ninguém
possuir-te por inteira desvendar os seus
dentre os meus mistérios engolir mordendo
até as raízes dos nossos piores demônios
expostas posição de feto eretas  
será o meu maior prazer....você é o meu amor
ardida vermelha sangrando ficaremos sempre
entre nós duas ao seu redor vibrações eternas
deitar na sua cama casalando jornadas de pernas
nossas entradas vivas somos uma só
espiadas.....empinadas ......

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ARTE DE QUEM SABE FAZER ARTE


SOU LOUCA POR VOCÊ


SOU LOUCA POR VOCÊ

quero ser o seu licor
a luz de vela bem baixa
quero o abajur aceso banhar-te
com framboesa dando em minha
boca a sede de uma saliva felina
quero tocar minha língua sobre cada
palavra maldita saída do seu tesão
sentir o seu sensual embriagando-me
posta dentro de minha boca ensaboada
ao verbo fode a mim por todas chegadas
da vestes mãos toques de duas molecas
selvagens cheias de impudores malícias
os becos são poucos para nós duas
eles gritam nossos nomes
beijo a ponta da sua língua e a cada
lambida levanta impulsos nervos ficam
erguidos fortes e nós duas satisfeitas
desperta suave calma brava ao mar
revolto as têmperas de nossas vísceras
depois das dez da noite varando
a madrugada inteira....sou louca por você

POEMAS DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 7 de agosto de 2012

RASA PROFUNDA....


RASA PROFUNDA....

Rasa profunda me rasga meus dedos se fartam, carne macia músculo suor, ereto em duro êxtase, paixão eterna, excitação rara criada, aliciada, amaciada, ao seu dono feitor farto, que lhe amansa na pele nua, que lhe bate na cara, que suga seu corpo, se delicia, mantra sangra rasgue sua roupa, masturba, senta, joga-se no lago, queima pele loba, enfeitiça o mar de dobras, arcos flechas te acertam te põe aberta, deito-me sobre sucos, seus lábios abaixo arranha-me, pernas apertando minha boca, que se encontram, inteira, tocada, sagrada em meus momentos, ouvidos, esporas que lhe fincam as nádegas, fazendo você voar pela mata virgem, a que lhe espreme sua cara, em seus membros cansados.

POESIA DE BEY CERQUEIRA