Invade com os teus braços
Todos os meus sentidos
Inclusive os selvagens
Cala a minha voz lhe a corrente
Para que eu sinto em casa tocada
Ai cair de cada gotícula do seu suor
Um único odor que me deixa viril
Divino o nosso roçar
Excitadas pela noite clara
Cubro-te com o manto da liberdade
Do direito de dizer e querer o que quiser
Terás inteira te seduzo na penumbra
No chão com teia de aranha no teto
Estás penetrada beberei os seus traços
Alimento-a depois do ato e lhe digo
Até mais tarde talvez no fim do mês
Quem sabe?
POESIA DE BEY CERQUEIRA