terça-feira, 22 de julho de 2014

CASTRADA

Castrada, machuca,  encurralada, sem saída, a dor era inevitável, estrada escura, de terra, vermelha, ela estava descalço buscando algo para aliviar sua alma, mais a serração, a escuridão era grande demais, quase não tinha tempo para sentir medo, que poderia fazer parte do show também, valente, rebenta-se numa cerca, mais levanta sai correndo, pato a fora, galope de um cavalo selvagem, estava a acompanha, não tinha mais forças essa menina, nem para olhar, pedir aos céus, entrou numa bar aonde fedia só homens, foi currada, machucada, mais muito valente, guerreira, pulou a mesa, e saiu por uma janela, toda fundida, estrada longa, achou um lago, pelo menos parecia, um lago, o cansaço era tão grande que a menina, dormiu na lama, ao acordar, no outro dia a trancos e barrancos, continuou, muito cansada, o sangue esvairada por todo o seu corpo nu, estava apavorada, pulou de uma ponte, limpou suas feridas, nadou rio abaixo,  tão limpo, quando ela se viu, estava com tanta dor, que a sombra que ela via, era de uma mulher, muito mais jovem, a partir dai,  erguendo-se, nasceu dentro dela,  uma força, que logo a fez mulher, teve que se virar na selva, teve que ser um (a) deles (as) sem a mínima força de tentar relutar, fingiu que era estava feliz.....

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA

EXPLODIMOS DE AMOR

Explodimos de amor naquele dia
Eu te despi você foi minha como nunca
Não negue que gostou porque se deslumbrou
Lambuzou-se em mim esfregando-se
Abertura perfeita sobre minha boca seca
Não mente que nossos corpos
Mãos se entrelaçaram naquele dia
Aceleraram de uma forma terna
Podemos ser amantes 
Não me venha com esse papo de fidelidade
Precisamos uma da outra 
Que se dane o passado podemos
Revivê-lo basta queremos
Deixa fluir as paixões por que 
Nada nos é tão parecido 
Nem chegou perto do que vivemos
Sentimos
Se não me queres tudo bem
Não tem coragem, tudo bem.
Então pare de pensar em mim.
Porque eu sinto você pulsando
O cheiro gosto da fruta ainda está
Em minha boca não te enganas 
Não te engana assim Mulher.

POESIA DE BEY CERQUEIRA