segunda-feira, 27 de maio de 2013

GALOPAR

Galopar sobre poemas sensuais
Até erótico eu gosto
Sou assim porque me basto
Usando minhas fendas apertas 

Sentindo
Um crepúsculo vampirado vai mexer
Não me faça cair novamente no seu
Galope golpe aonde tem-se limite
Até para tocar-me entrar em meu
Semblante que apodrece ao teu
Preciso entender os meus apelos
Íntimos....mesmo vagando por ruelas
E me perder sobre as noites quentes
Sobre portas fedidas e frias 
Porque lá não me faltará um abraço
Um aconchego aonde me fará sentir
Tesão
Que me deixe tão cansada 
Que adormeço no chão frio sem querer 
Levantar-me porque terei que ser forte
Mais tampar as andanças em ancas sobre
Cada “estrela” que morre ....
Explodem no meu folgar enriquecendo 
Engrandecendo meu fogo 
Numa esfera menor do meu ser
Quero ser queimada pelo sol 
Destampar gretas penetrando-as para me castigar
Fui tão boba idiota que por um instante de 
Insanidade
Permitir viver mais a imbecilidade
Portões de ferros agora estão entre a gente
Eles vão me proteger de todo mal
Mais ainda sinto seu gosto na minha boca
Abaixo do meu umbigo
Como fui burra fedelha de um mundo
Moribundo do qual você um dia pertenceu
Dentre minhas entranhas

POESIA DE BEY CERQUEIRA