Nossas fendas se desdobram
São garra que latejam prende
Você se menstrua suja minha cara
Eu amo não te largo te prendo
Contorço-te você grita em plena luz
Num calor de mais de 40 graus
O suor era grande ao ponto de quase
Desidratar-nos mais o reflexo o pingo
Que caia de sua testa que saída de meu corpo
Matava a nossa cede alucinadamente
Mas a hora avançava
Meu medo era grande pela saudade que eu
Deixava para trás nos teu corpo juro
Não queria te deixar
Sobre essa paisagem linda
Puxa-me não larga grava não me
Deixa ir
Agarra galopa com força
Amarro-te na cama amordaço
Ninguém precisa ouvir nossos sentidos
Apenas alguns pássaros como testemunho
POESIA DE BEY CERQUEIRA