uma mulher deitada
maça partida carnal
mulher despida
inferno aos meus desejos
quando totalmente
a febre a toma
e lhe molha o ventre
estamos no erótico
pelos cantos e encantos de
carinhos... todo o corpo mexe
dedos palpáveis
mordidas
abocanha
e vem a derrota
numa entrega
ao fogo genital
tênues ao sangue
dos pontos em movimento
bey cerqueira
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
AINDA ME DEITO CONTIGO
tuas margens deixa
meu corpo em fogo
as nossas vontades
somos cúmplices
nesse tesão
como duas
fêmeas no cio
deitadas postas
após tanto gozar
e se tocarem
aroma de líquidos
entre rudes colunas
nos invertemos
invado sua gruta
e você me descobre
nos mordemos
maliciosamente você
se farta de mim
POESIA DE BEY CERQUEIRA
meu corpo em fogo
as nossas vontades
somos cúmplices
nesse tesão
como duas
fêmeas no cio
deitadas postas
após tanto gozar
e se tocarem
aroma de líquidos
entre rudes colunas
nos invertemos
invado sua gruta
e você me descobre
nos mordemos
maliciosamente você
se farta de mim
POESIA DE BEY CERQUEIRA
AINDA ME DEITO CONTIGO
AINDA ME DEITO CONTIGO
tuas margens deixa
meu corpo em fogo
as nossas vontades
somos cúmplices
nesse tesão
como duas
fêmeas no cio
deitadas postas
após tanto gozar
e se tocarem
aroma de líquidos
entre rudes colunas
nos invertemos
invado sua gruta
e você me descobre
nos mordemos
maliciosamente você
se farta de mim
POESIA DE BEY CERQUEIRA
CURVO-ME ....
quero morder-me e chupar meu próprio sangue
encurvada levantada com meus braços apoiado
na cama de madeira...até sentir a dor que pareça
um parto abortado descendo sobre minhas entranhas
preciso lembrar-me de mim do banho da água gelada
limpa cremosa descendo de minhas têmporas
escorrendo em conchas deságua na boca do mato
escuto o próprio eco e aperto minhas pernas de medo
no balançar das vísceras que os bichos comem
entre minhas coxas....quero a liberdade de sentir
o vento bater e deixar de arder minha película
busco loucamente os meus pecados e me
aninho no ninho que dorme ao lado do berço
curvo-me sobre os lábios que meus dedos rasga
com um anel saliente a um corpo estranho
bey cerqueira
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