terça-feira, 13 de janeiro de 2009

sinto o seu útero gritar
quando meus desejos invade você
refaço minhas juras
mais não tenho pudores
nem disciplina alguma
faço de moradia
as suas entranhas
com movimentos suaves
seu útero jorra quando sente os meus
toques fortes, determinados
fazendo matar minha sede
com seu suco de desejos
mulher eu te quero sempre na minha cama
com suas fronteiras úmidas
quero sempre de desvendar
ponho-me a sua disposição
nessa ardente paixão
com meus dentes
linguas
posso brincar com você
esfrego
abocanho-te
você vibra
eu sinto sua palpitação interna
seu ventre ferve
lhe toco
cravo os dentes
na sua vulva
e você me crava as unhas
agarra meus cabelos
e me chama de puta.


(bey cerqueira)