quarta-feira, 6 de novembro de 2013

DORMINDO SOBRE

Dormindo sobre o nosso destino
A abelha jorra seu mel dentro de 
Sua boca que morde com dentes 
Afiados nervosa sangrando 
Efêmera 
E eu querendo fungar correndo bravamente
Pegando seu pescoço suas ancas 
Currando-a atrás da porteira na lama 
Na bosta que queima na poeira que o vento
Carrega misturando com o cheiro do pasto
Numa rede nós duas rolando se machucando
Penetrando os nossos disfarces desperta o 
Vício a queda que 
Entra como véu e nos deixa sedenta
Sobre nervos agitados
Trêmulos
Pulsante 

POESIA DE BEY CERQUEIRA