Dormindo sobre o nosso destino
A abelha jorra seu mel dentro de
Sua boca que morde com dentes
Afiados nervosa sangrando
Efêmera
E eu querendo fungar correndo bravamente
Pegando seu pescoço suas ancas
Currando-a atrás da porteira na lama
Na bosta que queima na poeira que o vento
Carrega misturando com o cheiro do pasto
Numa rede nós duas rolando se machucando
Penetrando os nossos disfarces desperta o
Vício a queda que
Entra como véu e nos deixa sedenta
Sobre nervos agitados
Trêmulos
Pulsante
POESIA DE BEY CERQUEIRA