quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

PONTAS DAS CONTAS

pontas das contas fascínio encanto de mulher atoa, desnaturada, de seios arredondados, de pele branca, os olhos reflete um desejo doentio de entrar nua pela vida, de andar na beira da calçada, descalço, ferindo a dor do tesão, que abre-se ao vento de uma senhora dama de um cabaré, aonde meu nome é posto na primeira lista, e suas dançarinas não me cobram nada, entro num quarto de cama de palha, apenas um pano servindo de porta, lhe toco até de manhã, e não cansada de tanto sexo, ainda dança a ultima dança, antes que eu lhe jogue a brasa do cigarro, lhe queimo suas portinho-las, e ela virando ao avesso ao meu, lhe amo, lhe deixo pensar a todo tempo, que lhe amo, assim ela sorrir

POESIA DE BEY CERQUEIRA

REFLETIDA


REFLETIDA

refletida dentro do copo vazio
como se eu escondesse de mim mesma
o meu és (eu) bandida a quem ninguém pertence
hoje o vazio profunda gruta repulsa alguém
nasce o viril uma entrega
abraço o meu corpo ancoro no cais
embriago-me sobre os olhares dos que tem
fome....estendo minha mão levo-a
entre amantes que te espera...embriagados
nas ruelas de um velho navio tantos mistérios
medos impiedosos....lhe dou afeto ternura
impreciso juízo você se entrega ao tremor
das minhas fendas eretas e chora
sobre o amanhecer tão quente

POESIA DE BEY CERQUEIRA