Quanto a mim andando descalça
pela chuva forte que molha minhas
calças entrando em minha gruta
me deixando totalmente excitada
quando as nuvens passam e o sol vem
suavemente queima exala seca minhas entradas
sinto logo o seu odor arder minhas carícias
que se, se agitam me fazendo esconder
dentro atrás do muro rabiscado
desvairada coloco-me escondida e sem sentir
arranco minhas roupas faminta de ti, grito o teu nome
me curvo pela dor que minhas coxas fecham
em meus porquês derrama sobre o chão de lama
devido a sua covardia em não me querer
queima minhas entranhas chora por seus segredos
desdenhado numa folha que cai em meu rosto
corro para um lago que é muito frio
me roço em suas encostas
que molhadas me deixa com respostas ativa
tentadoras propostas urgentemente
arranhando o meu corpo para apagar
arrancar das minhas raízes boca os seus instintos
afogando-os bem fundo do meu vazio
POESIA DE BEY CERQUEIRA