quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

ARTE DE ERIKA ASSADA (HOMENAGEM A BEY CERQUEIRA)


OSWALDO MONTENEGRO COM TEXTO DE BEY CERQUEIRA



Não posso, não quero, nem preciso desvendar-me, definir-me para ninguém, não quero, não vou contar meus segredos, eles estão em pautas, me leiam então entre as partituras de Chopin, entre as linhas do dedilhar de uma grande pianista, que o tempo possa ventar nas curvas das estradas, levantando as ondas nos cais, veja o horizonte, acompanha o arco iris, e me diz amém a todos os encaixes, desfeito até, não tenho medo de mim, nem do que eu sinto, e possa fazer, esconda-se, que eu me abaixo, mais não se anula, ame, não se deixa entrega demais, porque não sei amar, procura embriagar-se nas ruelas, para que o sol não brilhe em seu rosto, quando minhas mãos te acordar.

TEXTO DE BEY CERQUEIRA

NÃO POSSO

Não posso, não quero, nem preciso desvendar-me, definir-me para ninguém, não quero, não vou contar meus segredos, eles estão em pautas, me leiam então entre as partituras de Chopin, entre as linhas do dedilhar de uma grande pianista, que o tempo possa ventar nas curvas das estradas, levantando as ondas nos cais, veja o horizonte, acompanha o arco iris, e me diz amém a todos os encaixes, desfeito até, não tenho medo de mim, nem do que eu sinto, e possa fazer, esconda-se, que eu me abaixo, mais não se anula, ame, não se deixa entrega demais, porque não sei amar, procura embriagar-se nas ruelas, para que o sol não brilhe em seu rosto, quando minhas mãos te acordar.

TEXTO DE BEY CERQUEIRA

BRINQUE

Brinque comigo a noite toda
Use todos os seus artifícios
Faça-me prender-te a ti
Enquanto em mim explode
Pegue-me de surpresa
Vamos gargalhar para resistir
As entradas fortes das palmadas
No lombo da fera que grita sobre
Os desejos pegar uma vela
Acesa passar pelo seu corpo
Deixa que eu te banho com 
Aguarda dente com vinho
Você não vai se queimar
Na ponta do seu mamilo toco
Meu cigarro que está aceso
Faço juras de amores
Se for preciso

POESIA DE BEY CERQUEIRA

VÍDEO POEMA DE BEY CERQUEIRA



ADUBE O MEU CERCO

Adube o meu cerco
Morde meu corpo
Convide-me
a fazer poemas
sobre você
que eu rabisco
suas estradas
não me
convence
do seu
puritanismo
eu vou te desmascarar
mostrar meus pontos
marcados por ti
deita sobre mim
acalma meus anseios
beija meu rosto
que irás gemer
sobre meu cio
feito louca

POESIA DE BEY CERQUEIRA