bebo dentro do seu cálice
um vinho com gosto de sangue
vou aos poucos te mordendo
você agarra os travesseiros
as estantes os espelhos
aperta arrastando-se sobre o
lençol na beira do sofá até a cama
desarrumada desde ontem
range os dentes para não dar
sinais do êxtase que aflora
nesse duelo de duas senhoras
meus instintos apurados te golpeia
arranca suas roupas
te saqueia depuradora prendo suas pernas
bem devagar lhe encosto
obscena sempre numa estratégia
dominadora do macho metade
os instantes nos ais são tantos que
inevitável haverá o acoito com minha língua
sem piedade te ajoelho no seu gesto positivo
com a cabeça.....num minúsculo ponto
te acerto em cheio....
POESIA DE BEY CERQUEIRA