sexta-feira, 13 de abril de 2012

MARIA ERA O SEU NOME

Maria era o seu nome, nem por isso ela desabrochou-se em um campo histeria, se tornou a mais bela mulher de um lugarejo, sem becos, porém com muitos bares, e ruas sem saídas, de paredes arranhas de tantas fantasias, e promessas, na bebedeira de alguém qualquer, Maira não era mais virgem, nem era a senhora dos deuses, Maria era conhecida dos navegantes, errantes, sem rumos, viajantes sem beiras, mais Maria um dia adormeceu-se e sem nada para vestir, banhou-se num lago frio, e congelou-se se tornando princesa.


POESIA DE BEY CERQUEIRA

AVES

aves
sabida 
avental 
santa misericórdia
como os dedos se esfregam 
correm sobre choques 
se afundam e se dobram 
hora a virgem 
a turva boca esquina rústica
côa sobre minha voz 
a seguir uma rouquidão 
em meus ouvidos
sexo
orgasmo
galhos amparados
coxas roxas 
mordidas 
toma meu centro logo
vai mulher.....já que tu quês 


BEY CERQUEIRA

É DELICIOSO

é delicioso demais ter você
nesses dias nubloso sentir seu
cheiro cheios de manias abertura
dentro sai o vinho tinto mais gostoso
que já tive o prazer do paladar da saborear
eu sugo com uma vontade impressionante
e me delicio no apreciar
sobre uma moça mulher que sangra

BEY CERQUEIRA