quinta-feira, 19 de julho de 2012

ESTAMOS AMBAS


ESTAMOS AMBAS

estamos ambas olhando a janela
a mesma lua nos pertence
formando em nossas frestas um dom
de sombras brandas passeando ao vento
sopro pelas suas costas esbarro no seu ponto
aonde os cardeais me diz ser fraco
aperto apontando a um caminho aonde nos
tornamos utópicas e nos beijamos.... sentindo-as
que ali existe um feitiço úmidas de uma mulher
porreta que entre os entre meus ancestrais
dos quais eu digo amém....
no quinto desejo da pedra que se rasga
ruas cheias de promessas todas evasivas
sonolentas mais ativamente eretas....ah!
que vento é esse levou para longe o seu cheiro
mais ironicamente minhas entranhas o guarda docemente
todas as vezes que abro-me sinto entre minhas vontades

POESIA DE BEY CERQUEIRA

AJOELHADAS

AJOELHADAS

ajoelhadas cheirando, o ventre aberto, que se inclina, firma as mãos no lençol, que rasga, arranhando uma a outra, não há nada que resisti esse tesão, pendentes aos meus junto, loucos pelos teus, firma entre nossas juntas, pernas longas, esticadas, puxadas, entrelaçadas, atravessamos de costas, não perdemos o ritmo,  posta no lugar certo, todos escutam os gemidos, e logo sabem, são duas fêmeas que se deitam, se deliciam, no navegar de frente, no apertado polpa as beiras do oposto, que se melam ao suor num colar de pele, que se encostam, sobre diversas formas de olhar...., sexo, esconde dentro da palma da mão, jorra o líquido quente que alimenta, curvas da cintura dada a penetração, dedos impuros, áridos,ardência do toque profundo, tombadas já ao chão duro, ambas a sombra de si mesmo

POESIA DE BEY CERQUEIRA