terça-feira, 10 de julho de 2012

SÃO MINHAS


SÃO MINHAS

aonde se esconde essa pobre menina, criança faminta de amor, ardente para pecar, aonde se esconde debaixo da cama, num instinto do ser pueril, do que vale essa mulher crescer,  suficiente, será esmagada ao tapete mágico, sopro de uma senhoria, em uma charrete, senzala sem grades, atrás das grades também a vejo, e corro, descalça, pela rua afora, atrás de uma mulher vestida, largos sintomas, prostíbulo, chora o que não soube interpretar, e se esfola pelas grutas pelos seus próprios dedos, como uma andaria, buscando na foice do capim que a corta, suas entranhas, um nome, sem rosto, qualquer coisa, em demasia, colapso de um corpo virgem, sem posse nem vergonha, em maresia dos que trepam, dos que não somam, assisti aplaude uma mulher desabotoada, dói na história erótica, nas fantasias de amores, dores, mais tem história, das loucas polidas, eu me envergo a qualquer boca que as fazem lapidar, as minhas vontades.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

UM DIA EU CHEGO LÁ


MINHA DEVASSA




devassa que eu me delicio
tuas entranhas minha boca seduz
líquido passado a tu faz desmaiar
e eu me arrasto feito um animal selvagem
sobre seu mato....floresta calor corpo teima
com tanta provocação possuir-me
cada gostoso gesto cheiroso
líquido arrepio ao gozo que te faz latejar
acerquei-me sobre suas súplicas
frutificas banharei teu corpo
com a saliva que desce entre minhas coxas ....em transe
aonde se agita os rodeios manga-larga que faz rinchar
em mergulhos a poesia que dorme comigo

POESIA DE BEY CERQUEIRA