Poemas que se mistura ao barro
Na pele os dois nus atrás de um gueto
Cerrados gozos inevitáveis que cai no
Bueiro para os cães lamberem
Escapam por flagelos sem carinho
Vendidas
Ouço a carne tremer sobre um toque
Duro ereto nessa estrada que machuca
Os nervos que pulsam lhe fazem
Agarrar sobre uma cama suja
Fedendo ao dia anterior
Sem desejo algum apenas dor
Aonde sua abertura vira um depósito
Doida saia desse inferno
Bate na ponta do credo peça
Para acabar logo totalmente embriagada
Dói aonde à fera fere a vida mesmo
Hoje sendo oca.
POESIA DE BEY CERQUEIRA