quarta-feira, 16 de maio de 2012

A ARTE DE MOACIR


ETERNO LAÇO

ETERNO LAÇO 

Meu presente sem laço 
Meu presente a cada momento
Meu instante supremo, sereno
Meu laço apertado eterno abraço
Laço afetivo, presente mágico

Meu amor
è este o nosso laço
Em tantas  vidas resgatando ...
Minha saudade
Você dá um laço nas minhas angus-
tias

Consegue  num  sorriso... 
Me resgatar das  trsitezas
Me  perdoa a loucura, me perdoa o
ciúme
Meu presente, passado  futuro


Coisa que não se mede, coisa  dos
apaixonados
Deus,não leva em concideraração os
desmandos
Os apaixonados, são   terroristas
de si mesmos

Só a poesia, compreende e perdoa
Te amo Bey,amo demais
Sou teu presente embrulhado em datas
e planos
Somos um, eterno, encontro marcado
Te amo tanto e a tanto meu laco....
eterno minha lapidação
Meu casulo minha rainha

Sulla Fagundes

SADICAMENTE



Sadicamente uma mulher, uma menina, até uma senhora, sem raça, sem nome, a não ser LIBERTINA, nunca assinaram sua certeira, corria sempre a sua liberdade, caia nas mais terríveis armadilhas, escrava da sua própria tortura, sem escolha, nasceu do ventre, da DAMA do dono de bota espora, lhe despojou-se aos bichos, fedidos, barbudos, sou simplesmente efêmera de uma mordomia, que pagava limpando o assoalho, com as mãos feridas, fêmea esquiva a um olhar de menina, sozinha, até  sem cicatrizes até então, com o tempo queimado o corpo pendurado ao tronco, amarrada, sem poder dizer uma palavras,  chicote lombo, amaciada pelo cassetete quando as pernas e seus seios eram acariciados, aos longos beijos, diversos gritos de ausência, de dores, ali na mata do coelho, a marca da sombra do seu senhor, na árvore que a ajudava em suas raízes, a recompor a dor dos arranhões em seu peito.

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

ENTREGAS


entregues...sexo pulsante
sexo galopante...sexo do erro da errante
sexo das empurradas encurraladas
das noites mal dormidas desperdiçadas
no criado mudo enroscando até o sangue
chegar a boca....sujar o lençol de uma cama de palha
acima do seu joelho abaixo mordo sem perdão
minha língua já faz parte da sua história sem eira sem beira
ponta ereta assim eu também marco meu território
curar suas feridas cicatrizes em meus desejos
abertos pelo tempo dos abraços perdidos nas suas esquinas
procurei lhe dar o calor do corpo a flama que queima
na cama lhe dei aquele abraço ao sal que cura
nessa abertura enorme lhe deixada pela vida
vou deixando minhas marcas devaneio
faminta e febril
ousar-se de mim apenas por prazer
usei você para gozar sobre um banquete
convida-me porque sente minha pele trêmula
sobre sua pele deixa-me bandida  
atrevida selvagem ....arrancaste de mim
para que eu não machuque as minhas entradas  

POESIA DE BEY CERQUEIRA