terça-feira, 12 de junho de 2012
MEU DENGO
vem meu dengo meu amor meu tesão
vem meu prazer com seus seios durinhos
vem com tudo até com a maciez sobre minha boca
joga a ancora bem longe da cidade
vamos embrenhar-nos sobre esse mar até ao fim e deixar
a correnteza nos levar ao fundo de nossas necessidades
vem aquecer-me nessa temperatura fria
meu possuir é quente feito feitiço sobre caldeirão que vai
lhe
enlouquecer....vou lhe acalmar lhe passando gelinho que
dentro d´água vai acabar....pego outro ponho-o dentro de ti
em suas coxas....vem com suas coxas seus músculos
estendidos....
deslizar sobre minha rachadura e sobre ossos pontiagudos
exposto adentro minhas pernas
esquiva-se coloca-se em posição de ato....o sal vai fazer você
arder
ardida....passe seus lábios carnudos sobre meus sonhos
dos quais me deixa uma mulher extremamente
vulgar....
POESIA DE BEY CERQUEIRA
HOJE ESTOU SEM CABEÇA
todos os meus sentidos estão escondidos dentro de minhas grutas
sinto falta de você....que se aninha em sua cama e que me
deixa
com a boca molhada de desejos em te beijar
essa saudade vem deixando enlouquecida trêmula
sua ausência não diminui em nada o meu grito de paixão
por ti proclamado a público ....sobre todos os nossos sonhos
fetiches.....sou alucinada até pelo seu dedinho do pé
te amo desde a ponta dos seus cabelos
e entre suas raízes que corta meu rosto abrangendo meu peito
eu te amo de dentro para fora ate as suas curvas que se
perde
nessa distância que não nos separa....
abro a porta do meu quarto sinto seu cheiro e uma vontade
louca de beijá-la
acariciá-la acima de tudo que é sagrado sobre todo um
conjunto
de meu corpo ao seu que se nunca vai se perder pela distância
pelo contraio faz de mim uma fonte pura de
água límpida que desce
borbulhando dentro sobre nossas películas que apertadas
ficam inchadas
eretas....num de diversas ondas de desejos impróprios .....
mais dos quais nós duas amamos fazer....minha namorada
minha Sheila....meu amor.....enamorando ventre santa ao amor
de uma profana que febril desafia seus pudores.
POESIA DE BEY CERQUEIRA
MEU NAMORADO
Que busquei na poesia
Meu poeta, meu canto de sonho
Meu quarto deserto
Minha casa, minha curva desalinhada
Meu teto sem telhado, minhas luzes ...
Meu canto no teu peito, eu num instante,instalada
Meu momento encatado
Meu namorado
Aos meus cantos, escuros, trouxestes a poesia
para que um canto sem melodia, clássico canção se
fizesse
Subia junto a madrugada, a cada lua, em minguados
versos, que sobrevivi
De repente, em quarto crescente nascia,ao azul...
a poesia, na iris dos teus olhos, a reconhecia minha
Mais azul que o mar, o que me amava em ondas num
acalanto, a jura-me amor
Amado, eterno poeta, tua ação avessa, faz de ti
caminho a cruzar o meu desejo
saciando-o até a última gota de vinho
Que comanda assim a razão de amar-te tanto
em taças de cristais ou copo de bar.
No cetim da cama ou num canto no relento ao luar
Em auroras doces ... e, quando tinto se torna, seca
me calo
Me azedas como vinagre, coisa de amantes e seus ciúmes
torturantes ...
Basta o tilintar das taças para que me abraces, zonza
E entre tuas coxas firmes, deslizes as mãos gulosas...
Em auroras doces ...saciado, repouses, na cama ao meu lado
sulla fagundes
Mudo
Ao lado da cama
um pequeno móvel, imóvel ...
Chamado criado
Carrega quatro gavetas,
pelo menos o meu móvel ... criado
Alguns objetos ... nelas ... coisa
antiga mais antiga que eu...
Velhas fotos quinquilharias...
Bobagens de um tolo sonhador ...
Ocupado o velho criado, mudo, ali parado
meio anestesiado ...
Não sei se me lembro onde o comprei
ele me parece nem lembrar de onde veio ...
Não nos falamos ... ele mudo eu sem querer
me expressar..
Mas mudo
O sonhador
o olha... companheiro de residências
residindo sempre, em má e boa companhia
Surdo ...
cheira um velho lenço, guardado, em uma
se suas gavetas, muda como ele...
Amarelado o tal lenço ... cheirando a passado
toca às lembranças cegas...
Num tatear costumeiro ...
Deitado ao lado do mudo... criado
criando teias ...
Criado parado sujo de poeira ...
ainda suporta um copo d'água e versos vagos
(sulla fagundes)
MULHER DA POESIA
Eu gosto de tantas coisas
Mas não gosto de me achar
solta, desatada ... perdida...
Nas minhas partidas, de trem
trenó ... estação ... me acho ..
cintilada ...
tatuada num corpo estelar ...
dos ventos meus e maus tempos
entre tempestades
Me encontro nas minhas partes
repartidas ... assim me acho
me reconheço ... mulher gigante
dos versos mochos e ancas belas
coxas torneadas e poesia por terminar
Mulher ao avesso se achando em outro
avesso ...
sulla fagundes
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