terça-feira, 14 de janeiro de 2014

NÃO RABISCO

Não rabisco minha estrada
Uso meus pés descalço para
Atravessá-la
Ela é nua algumas muitas vezes me pega
Não firo essa esquina por nada
Apenas me satisfaz sentir seu gemido
Surdamente meu reino não tem ouro
Só quero ouvir você gemer
Meu tesão é único 
Admito meu avesso no seu encosto
Escorrego sobre minha boca molhada
Deixa-me sentir os seus consumes 
E com o meu poder acostumá-lo ao meu
O aceita bem concentrada
Adube o cerco com calma provoca
Formas indefinidas eu não gosto
Reina em meu corpo e convide meu poema
Apaga a luz obedece a minha voz
Para que meus dedos mudos secos
Não te machuquem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE ÉRIKA ASSAD




ARRANHA-ME

Arranha-me, me arranca a pele, me joga na parede, me diz coisas feias, me faz reticências, impertinentes debaixo dessa árvore, admito o meu tesão, seduzindo seu avesso, carne própria, clímax, bendito seja tu entre as aventuras da própria mulher, requinte pele marrom castigada, meus lábios toca acendo um cigarro, bebo Whisky, te jogo na mesa, te toco adentro, me pega, na boca pequena.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

ESTEJA PREPARADA

Esteja preparada porque eu sou 
Muito exagerada quando adormece
Em mim o partilhar contigo quero você
Quero inventar você em mim
Tocar os desenganos para contigo
Um dia você foi tanto para mim
Hoje nossas estradas ficam entre
Minhas coxas amortecidas
Viciada no meu sexo e 
Testemunhada pela minha nudez

POESIA DE BEY CERQUEIRA