terça-feira, 26 de março de 2013
AMACIANDO SUAS FERAS
Amaciando suas feras, engulo seus gozos, com cheiro de erva, saciando suas feras, coloco-as dentro minhas pernas e aperto, deleitando seus leites, suculentos, esfregando os pontos, que aos poucos vão ficando eretos, trêmulos, insaciáveis, vai espumando por todos os lados, gota a gota, sujando os lençóis de linho, veneno, sobre a dama de cabaré, sinto um cheiro saindo de suas entranhas, cio de fêmea, lateja, viro uma loba, com faro de gente grande, me arrasto pelo chão, em fúria, e você hora de prazer, seu corpo está em chamas, me queima sobre beiradas, me deixa de cabeça baixa, em suas entradas, passeando com minha língua ferina, amaciando suas fendas, rachadura dos tempos, se for preciso usamos vaselina, óleo, lambuzamos de cremes, não sentirás dor, não comigo mulher, apenas um momento, o doer dá um excitação danada, com prazer. Jogo-te na cama, te viro do avesso, lhe toco o olho pequeno, e com a canhota, aperto para que não sujamos os travesseiros....
POESIA DE BEY CERQUEIRA
NUMA DISPLICÊNCIA
Numa displicência
Indiscreta
Não seja atenta
Deixa meus lábios inchados
Cheio de vontades
Sou faminta de ti
Em sua luxúria em desmonto
De boto do avesso
Toco e ocupo o seu espaço
Você também é apertadinha
Seja selvagem
Não tenha pena de mim
Me deixa louca impaciente
Cruzo as pernas e lhe arranco
A raiz beijando-a docemente
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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