quarta-feira, 13 de março de 2013
VAMOS NOS CESSAR
vamos nos cessar sobre o tempo
que voa....sem perguntar para aonde
o vente parte levando a poesia
vamos tentar voltar ao verniz passando
óleo de peroba nos móveis sujos empoeirados
da falta do mesmo tempo da safadeza que nos
deixava tão gostosa....tão juntas
de hoje nos resta a minha vergonha das
suas buscas em outros ares.....
medos valentia fundidas
conduzir as minhas ardência a tarde calada
minha boca sobre ardidas feridas grutas
trepadeira de dia até a madrugada
árvore grossa cresce feito o tempo a cada tempo
hoje uma mulher que balanceia em meus
dedos marcados por outras bocas
machucado mordido pela selvageria
quando bebia num boteco qualquer da rua Alice
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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