quarta-feira, 11 de abril de 2012

A MARE TÁ BRAVA

a onda tá alta
a maré tá brava
violenta
ficamos extremamente
excitadas
mergulhamos depressa e
nossas mãos se tocam
te aliso nos alisamos
ninguém vê 
chegamos mais para o fundo
e nos beijamos abaixo
arranhamos nossas peles
lhe pego pela cintura e lhe enrosco
no vai e vem das ondas as pernas
nossas pernas tremem...e engole o gozo
nas entradas cruas sem vestes
seios rosas pequeninos durinhos
feito para minha boca....água salgada
limitemos a nadar....sobre esse andar
dos quais suas pernas fechadas
meus dedos cravados
perseguindo o seu corpo a golpe
seus pontos mais deliciosos
e seu olhar de menina eram
pedinte....desalinhado
mais eu percebi e lhe dei
o que querias.....

BEY CERQUEIRA

A SUA LEALDADE

a sua lealdade está numa insensatez de loucura, a quem da cama ao dinheiro, do lado lhe dá mais, sua impostura é encurvada por um passado da qual eu me encurvo de um tesão amaldiçoado, ao redor dos que lhe confiam, sua infidelidade é entre os dentes, lhe rasga o peito e lhe deixa posta a uma nudez enlouquecida, sobre a frieza de ombros e espaços vulgares, das quais os que sabem aproveitar, lhe arranca a sua raiz e lhe chama de puta, eu distingo a sua posaria, numa enlouquecia consciente de uma mulher atormentada, vulgar, adormecida, já lhe bebi até o bagaço e comi porque foi o que me deixaram, seca, tive que me embriagar e hoje esqueço o seu nome.....o que tem dentro das coxas, que rasguei, quando estava molhada te lambi é imperdoável, a maré da volta, o vento leva, perseguido por um coração, menstruado....

BEY CERQUEIRA

A SUA LEALDADE

a sua lealdade está numa insensatez de loucura, a quem da cama ao dinheiro, do lado lhe dá mais, sua impostura é encurvada por um passado da qual eu me encurvo de um tesão amaldiçoado, ao redor dos que lhe confiam, sua infidelidade é entre os dentes, lhe rasga o peito e lhe deixa posta a uma nudez enlouquecida, sobre a frieza de ombros e espaços vulgares, das quais os que sabem aproveitar, lhe arranca a sua raiz e lhe chama de puta, eu distingo a sua posaria, numa enlouquecia consciente de uma mulher atormentada, vulgar, adormecida, já lhe bebi até o bagaço e comi porque foi o que me deixaram, seca, tive que me embriagar e hoje esqueço o seu nome.....o que tem dentro das coxas, que rasguei, quando estava molhada te lambi é imperdoável, a maré da volta, o vento leva, perseguido por um coração, menstruado....

BEY CERQUEIRA