DEBRUÇA
debruça sobre minha poesia aberta esfrega
não tenha pressa mais seja feroz veloz
me deixa passar pela suas beiradas essa
minha língua safada ereta quente na pontinha
brincar no vai no entra e sai subindo apertando
seu grelho fecha suas coxas amassa minha cara
ficamos estagnadas duas gatas no cio em cima do
muro
meus ombros pulsam e você vai escorregando de
um lado ao outro sem medo de me machucar
arranhando-me tirando sangue mais, mais
eu me ponho ponta do meu grosso dedo
dentro os dentes cravando suas beiras
cortando minhas mãos te aperto sobre sua
cintura quanto mais te sugo chupo vem um gosto de
morango gostoso lambuzando minha cara jogo
champion mordo-te pego seus pulsos dos quais
esfrega
nessa cama abaixa luz exalando um cheiro de sexo
bem feito.....deliciosamente maravilhoso sem erro
encaixadas aos nossos orgasmos agarradas uma na
outra
bem devagar as vezes depressa desarrumamos e o
lençol entra dentro de nossas pernas
POESIA DE BEY CERQUEIRA