Uma hora eu quero tudo do que eu mereço, outra hora lhe dou o que me pedes, em outros momentos, as duas coisas, o conhaque em cima da mesa, um belo bar vermelho, com seda, seu vestido aberto mostrando a polpa dos seus seios, ao tocar, é tão fino o pano, que seus mamilos apontam, pedindo o meu beijo, te passo a língua em pleno salão, luz baixa, muitos risos, lhe encaminho as escadas, banheiro fede, isso me atiça mais ainda, entramos num quarto, sem janelas, o calor nos aquece de nós mesmas, eu lhe coloco na cama ainda vestida, lhe rasgo toda, não tenho tempo, já tenho que ir, você dança para mim, nos embolamos novamente, ainda resta a sua calcinha, bem pequenininha, essa eu tiro com meu dedo, lhe passo a língua, como uma fera, cheia de carências.
TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA