sexta-feira, 22 de junho de 2012

CORPO PEQUENO


pernas abertas
justa as ancas e aperta as nádegas
espasmo.....
alagada toda a roupa...arranca e entra
dentro a noite um gozo o resto do outro
devagar.....
língua ferina uma ereta chega dá choque
incerta sobre películas afogadas
na boca....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

SOBRE O SEU CANAL


sobre o seu canal que passa a língua, rasgando o veludo, de cheiro da óleo, febril, passante, viajante, em cada curva sinuosas, inclinadas, viciosas, meninas, doadas em mãos duras, do que sobra de um corpo de dama, a inocência perdida, indecente, desvairada por dar prazer ao encurvamento a beira da via, uma parada, uma grana, uma bebida quente, para aguentar , brilhante na pequena veste, em suas aventuras, menina que se propõe a qualquer proposta, ferve a veia, alheia, cresce o reto,  um corpo ereto, o cheiro de cachaça, são os ócios do ofício, e entre as pernas a secura de uma senhora, obre um punhal qualquer, em cada punho....

POESIA DE BEY CERQUEIRA