sobre o seu canal que passa a língua, rasgando o veludo, de
cheiro da óleo, febril, passante, viajante, em cada curva sinuosas, inclinadas,
viciosas, meninas, doadas em mãos duras, do que sobra de um corpo de dama, a
inocência perdida, indecente, desvairada por dar prazer ao encurvamento a beira
da via, uma parada, uma grana, uma bebida quente, para aguentar , brilhante na
pequena veste, em suas aventuras, menina que se propõe a qualquer proposta, ferve
a veia, alheia, cresce o reto, um corpo ereto,
o cheiro de cachaça, são os ócios do ofício, e entre as pernas a secura de uma
senhora, obre um punhal qualquer, em cada punho....
POESIA DE BEY CERQUEIRA