Entra e sai fortemente
Investiga-me profundamente
Domina-me
Senti o meu silêncio
A minha respiração
Encontra em meu corpo
A sua ausência
Eterna num faro de mato
Selvagem
Latente seiva que eu sugo
Fruta do meu pecado
Arde como pimenta entre os meus dentes
Que crava
Seja sempre o meu calor amado
Aonde eu possa sentir a sua doçura
Cremosa
Das suas partes íntimas
Infinitamente
Inclinadas aos meus instintos
POESIA DE BEY CERQUEIRA