domingo, 17 de maio de 2009

DEPOIS DE TUDO


Trago na minha alma

A força dos ventos

O fascínio de Um cavalo selvagem

A sensibilidade de uma flor

Que sente

Que pressente, intui

E se abre no momento exato

Exala seu perfume

Para ser forte

Tive que beber

Muitos goles de tempestades

Tive que aprender

Fazer muralhas

E às vezes, ser a própria

Andar de salto alto

Entre as pedras do caminho

Ter ouvidos atentos

Saber escolher

Os momentos de silêncio

Ir contra o vento

E depois de tudo

Ser capaz

De desmoronar

Doce e calmamente

Nos braços da mulher

Que eu amo

(bey cerqueira)

teu colo esconde os meus pecados

vezes completando cada gesto

erguendo-lhe uma perna

eu te possuo

cena encanta

esfomeada em fantasias

insano momento

ela se descalça sem que eu perceba

por causa de uma chuva de beijos em suas coxas

ela se arrebita ainda mais e minha língua passeia pelos seus lábios inferiores

seguro-a pela cintura, arrebito sua bunda e me encaixo

deliciosamente

num único movimento

de súbito a boto de costas para mim

corpo colado contra a parede

mãos se encaixando feito asas

alcanço o clitóris

e me arrebento de tanto prazer

em você mulher amada minha.

(bey cerqueira)