segunda-feira, 5 de outubro de 2009

deixando-a a sós com sua dor
conjeturando se nessa loucura
visitei suas entranhas
Vampirizando o seu corpo moral
confesse que você gostou, se lambuzou
se deleitou
se excitou
ao desfrutar desse meu prazer
em si demônia
irresistível como eu.

(bey cerqueira)
entrarei silenciosa no quarto de dormir
e me deitarei ao teu lado
corpos caídos
promiscuidade aterradora
a vista
respirarei tua pele
lúbrica
acariciarei você
mostrarei seu traseiro
sua nudez ficara trêmula
enfiadas uma na outra
líquido quente saindo dentre suas coxas
minhas mãos
meus dedos se encaixam
nesse palpitar de contrações
do seu ventre
desnudas
em silencio
se matando de tanto desejo.

(bey cerqueira)
escritas de pernas
roçando sobre vulvas
fodas circulares
venais
carne fina
que ao roçar se engrossa
febris e excitante
purpurina
cheirosa
seda que ao fulgor do olhar
alucina
voe adentro de mim
encontre em difusões
discreta sensação
tesão
importa tudo isso
me molha
rasgue minha pele
crave suas unhas em mim
me faz gritar de dor
por mais medo que tu tenha
nada vai impedir de eu te possuir
te invadir
te fazer minha
meu fogo
abusando do teu corpo
lascivos pecado
que lhe trás
um medo da doçura.

(bey cerqueira)
sinto um desejo incontrolável
esse fogo me consome
demônia
percebe este desejo
de te ter
confesse o quanto você gosta
de quem te quer tanto
e de mim
consegue possuir o meu masculino
com delicadeza
pode negar se quiser
mais beberei tua energia
e pouco a pouco
lhe arranco teus segredos
irresistível
como um manso púbis
com suas veias
em minha boca seca
e são com os meus dedos
já em tuas entranhas
te deleito
sobre seus canais de prazeres.

(bey cerqueira)
tua boca
buscando
sugando
meu sexo
e são meus dedos
penetrando o teu gozo
em teu sexo
meu tesão
essa febre
engrossa
o nosso sexo
nua
nexo
convexo
sexo
cobrir te de beijos
é o meu desejo
dentro de ti
quero ficar
voando por cima
do teu sexo
que em parte são seus
seios labiais
aves raríssimas
foda
atraves da vida
meu porto
eu seguro
me castro
me vendo
me alto decifo
me olho
te vejo.

(bey cerqueira)