sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Você não me conhece...

Eu vou te contar que você não me conhece...
E eu tenho que gritar isso porque você está surdo e não me ouve!
A sedução me escraviza a você...
Ao fim de tudo você permanece comigo, mais presa ao que eu criei e não a mim .
E quanto mais falo sobre a verdade inteira um abismo maior nos separa ....
Você não tem um nome, eu tenho...
Você é um rosto na multidão,
e eu sou o centro das atenções,
Mas a mentira da aparência do que eu sou,
e a mentira da aparência do que você é .
Por que eu, eu não sou o meu nome, e você não é ninguém ...
O jogo perigoso que eu pratico aqui,
ele busca a chegar ao limite possível da aproximação.
Através da aceitação, da distância, e do reconhecimento dela.
Entre eu e você existe a notícia que nos separa ...
Eu quero que você me veja nu, eu me dispo da notícia.
E a minha nudez parada, te denuncia, e te espelha...
Eu me delato, tu me relatas...
Eu nos acuso, e confesso por nós.
Assim, me livro das palavras,
Com as quais você me veste.

Deixa. Vem!!!!!!!

Tuas mãos vão me despindo e acariciando-me,
Essas carícias vão deixando-me zonza,
Tua língua descendo pelo meu pescoço encaminhado-se ao colo,
chegando aos mamilos eriçados de desejo,
clamando para serem sugados, tocados.
O peso do teu corpo sobre o meu causa-me mais excitação.
Teu sexo rijido abrigado entre minhas pernas,
os dois pulsando juntos no ritmo acelerado do meu coração.
A respiração ofegante demais
No centro da minha feminilidade implora por satisfação.
Vem , move-se mais rápido, deixa-me sentir-te.
Deixa. Vem!!!!!!!

Bey Cerqueira