sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Sulla Fagundes poema - Ilha dos versos
ILHA DOS VERSOS
Reside o poeta em devaneios
Nas madrugadas, cada estrela o encanta
Um mar de emoções
Entre as ondas molha os pés a beira mar
Assiste as sereias, encantamento delirante
Poeta
E sua nudez total, quase imoral a compor
suas crueldades
Entre versos que embrulham as emoções...
Se desfaz em orgasmos enquanto a natureza
o assiste
Tão só e tão somente acompanhado pela arte
de desnudar a poesia...
Desfalece
Poeta
Salvação da arte, imortaliza a mais bela delas,
a sagrada poesia
Eterna arte inacabada
Já grisalha as temporas, o tempo, que passa
Acomoda-se na varanda do pálacio onde a cabana
se transforma ...
Transborda-se quase que ao relento, o talento
que o traz cativo, algemado a rir-se como tolo ou
louco ...
Poeta que é tudo que inventa, nas suas auroras
na sua ilha,
Quando pensa falar de si
sulla fagundes
AS VEZES
AS VEZES
todas as vezes que eu me deito em você a cada puxar
de pernas
desejo que o mundo para de sentir ....próxima a mim
esfrego
compartilhada aos seus mamilos durinho que sugo
atravesso sua alma toco seu ponto fraco a
excitação de um ser face as bocas as mãos molhadas
um olhar de fera se escapa a boca ao toque a outra
abaixo
penetrada ao que o seu grito me revela ....desvenda
as palavras
eu a amo com todas as minhas forças....músculos....sensações
somos verdadeiras ereção conjunto posto numa mesa
farta
de saladas e legumes...algemas.... ao nosso gosto
POESIA DE BEY CERQUEIRA
A CADA SUSSURROS
A CADA SUSSURROS
a cada sussurros a nós duas jogados
vem gozo espalhado cheiro afrodisíaco
nesse fogo de mulheres apanhadas
queimas aos cuidados não diz deixa e vem
façamos nossas insanidades nas madrugadas
ao sol brilhante janelas abertas vizinhos
espia em cinzas na parede que os roçam
desperta porque eu lhe respiro galopa
sobre mim palavras malditas embrenhadas
fêmeas abatidas no chão expostas acorrentadas
em diversas poetadas dedilhadas que se socorrem
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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