Sobre os nossos primeiros suspiros, arromba as gretas, tranca a porta, cadeado nas fechaduras, pequenas aberturas, poros que se veneram, morrem, pelo suor líquido, néctar do reste nada garnir da guerra calada vencida, assediada, Maria seu nome, um nome qualquer, descendo as escadas, coxas grossas, vaidosa, cabelos pretos longos, meu olhar castiço, envaidecida, castra, pelas dores do antes a mim, impuros selvagens momentos, engolia, mais Maria só gemia, coloca a mão sobre o ventre, tampa a boca, a porta já estava aberta, um poça pequena de sangue, tratava-a, com o travesseiro Maria rapinava, já umedecida, pelo gozo asqueroso da espora, o que importava, uma nota de cem reais, Maria não tinha força nem para pegá-la, um feito de bomba, me ajoelhei e Maria tocou meus cabelos, tinha que continuar, acariciei-a, beija-a, toquei como se toca uma valsa de Chopim, arrombada pelos deslizes da vida, lhe fiz sentir saudade, saudade de liberdade, do retorno ao seus mais íntimos segredos, ai Maria com um olhar me seduziu, entregou-se a mim, uma pele macia, longos, pequenos, fascínios, deteriorado, foi o suficiente para Maria deixar-se nua completamente, em meus abraços, sobre meu corpo, e depois Maria, feito uma criança, dormiu em meus braços, enquanto eu investigava pacientemente o seu corpo de mulher tão lindo!!!!!!
POESIA DE BEY CERQUEIRA