promíscua não vou me preocupar, nem um pouco, em te pedir licença, peguei você na esquina, não foi para conversar, vou para te instigar, te invadir, fiquei dando volta e você com um olhar penetrante, me fez parar meu carro, fiquei ciscando, acendi um cigarro, comprei uma cerveja, inquieta, você entrou, piscou, me enfiou a mão entre as pernas, e meus prazeres acenderam, meu faro é forte, e você exalava um cheiro de fêmea, que tinha acabado de gozar, totalmente descontrolada, jogou-se em cima de mim, e eu lhe puxei as ancas, te coloquei nas minhas coxas, e te chamei de puta, cachorra, malvada, ordinária, você ria, brincava, e eu amei isso, a própria loucura do escondido, do medo, me fascinou, era madrugada, fomos a 100 por hora por uma estrada que somente a lua falava, fora de mim, também fui vulgar, maldita, e te levei para o mato, eu rasguei os seus impudores, sem roupa, toquei os seus momentos mais fugaz, esplêndida, não disse uma palavra, apenas deitou-se sobre meu corpo que lhe era desconhecido, me apertava com força, na ânsia de ser devorada, e eu lhe dei um beijo na boca, e você disse que me amava....
bey cerqueira