Cansada
Embrenha no meu
Erotismo
Exótica como fruta do conde
Eu exploro porque quero
Alcançar-lhe
Apodera-se sem pedir
Licença eu permito
Vou caça-la nesta mata
Jogá-la pelo chão
Deixar o mar lamber suas entranhas
Arranha-la sobre o tronco
Que ele custe pela natureza
Forte
E você não terá saída
Meu corpo é quente
Nessa quentura o prazer
É a nossa casa
POESIA DE BEY CERQUEIRA