quarta-feira, 30 de maio de 2012

TEU CENTRO


teu centro fina pele endurece ao se encaixar
em mim me entrego retorço contorno e você
se arrasta sobre meus pêlos mal cortado... 
suga meus mamilos...alimentando-se 
toca meu ventre e sobre ele pequenos pingos cai sobre
sua boca você suga....não ....por favor não....
interrompe esse momento use suas mãos e me alicia
meus pontos ficam estremecidos e duros
a cama do canto tão pequena contra a parede
cabia nós duas....estava frio....mais nossos corpos
quente pelo calor das nossas coxas que se encostavam
eu me toco para ti você me pediu...lembra
e nos apertamos ...peço que me arranha
me deixo levar pela sua boca carnuda...entre minhas entranhas
...seu olhar malicioso....suas mordidas certeiras
danço atravesso minhas pernas te encobre...
lhe sacia ao lado direito a fome da menina
que dorme e o lobo ao canto oposto
acorda com seus ancestrais alucinante.....
a razão totalmente perdida entre nós
num desejo louco quero ouvir suas devassas histórias
preciso gozar....abraça-me forte ...tampa minha boca
aperta meus cabelos beija minha nuca e
fala no meu ouvido a poesia...que parece uma valsa
fazendo estremecer o nosso pomar cheio de flores
abertas a sua semente de serpente que me enrosca

POESIA DE BEY CERQUEIRA

DEIXA EU SER


deixa eu ser uma qualquer com um copo de cerveja, nas ruelas, nas poças d´águas, eu fico buscando olhar perdido, para ser minha presa, perdida, eu quero escutar qualquer história, sentarei no seu colo, vou lhe servir a sua vontade, oferecida desmedida, destemida, a um pecado, embriagada, posso ser perdoada, procuro entre o escuro, para ser tocada, toca-me dentro do meu santuário, mais toca devagar, porque ele é belo, pequeno e macio, e que se funda a hipocrisia, porque dela eu  bebo seu mel, pois eu quero assim,  preciso assim, encantador sempre a tardinha por favor.... possua-me, depois me leva para casa....a noitinha porque todos já dormem

POESIA DE BEY CERQUEIRA