Incertas nas suas buscas
Debruçamos sobre nosso peito
Sugamos
Matamos a sede
Língua posta no lugar certo
Canal aberto
Sofá de palha
Trêmulas sobre o feixe de luz
O barulho da chuva
O cheiro de capim molhado
Buscamos o nosso infinito
Vivemos esse momento cravando
Incertas
Sobre um punhal no apoio
Que alaga nossos lábios
Viciosa nessa rede de balançar
POESIA DE BEY CERQUEIRA