sábado, 20 de abril de 2013

INCERTAS


Incertas nas suas buscas
Debruçamos sobre nosso peito
Sugamos 
Matamos a sede 
Língua posta no lugar certo
Canal aberto
Sofá de palha
Trêmulas sobre o feixe de luz
O barulho da chuva
O cheiro de capim molhado
Buscamos o nosso infinito
Vivemos esse momento cravando
Incertas
Sobre um punhal no apoio 
Que alaga nossos lábios 
Viciosa nessa rede de balançar

POESIA DE BEY CERQUEIRA