segunda-feira, 3 de setembro de 2012
SINTO ARDÊNCIA
SINTO ARDÊNCIA
sinto ardência mais gosto demais, dói, mais é assim
que eu quero, minha pele devorada, que eu deploro, e deixo suas unhas me
arranhando, até o sangue descer sobre todo o meu monte, de ânsia, entrando
dentre minhas coxas, batendo quente nos lábios roxos de uma louca dominante
boca, entorpecida, gozo ávida, frio, de uma sedutora meretriz
POESIA DE BEY CERQUEIRA
ME DEIXA DANÇAR
ME DEIXA DANÇAR
me deixa dançar
sobre suas ancas
puxando-a para dentro
da minha desta enrosca seu clitóris
não lhe darei trégua....deixarei você
cansada mim lambendo meu suor
desfazemos o lençol....fechas suas pernas
brinca com seu grelho seus músculos
benditos músculos arruaceiros num puxar de pernas
eretamente dentro a mim no poço me entrego
até ser todos possuído cospe pela sua tigela
queima a ponta do bico me deixa lamber
brasa no caule cremoso deleito que sai da sua boca
quando chupa seus próprios dedos
resvala seus segredos e conta os meus
tiras-me o sono sinto um nascer dentro de mim
que vai rasgando possuindo meus vales
concebo intacta deitada sobre um oceano aberto
percorrendo em silêncio uma maestria de uma
partitura rasgada engolida ao vento
pudica
sádica
maldita
mentirosa
lhe coloca as alturas do tédio faço um poema
e me torno antiga a praia é virgem
tua voz sensação de vácuo
ainda sinto seu casulo
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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