domingo, 28 de julho de 2013

QUANDO

quando ler minhas mãos
você viu que existe sempre 
uma outra mulher
desde então não me sinto
sem sentir imensas carícias 
toques curvados profundos 
acima de um corpo que não tem 
sinal vermelho....avança sempre 
na calada da noite em um 
quarto fechado meia lua 
sobre seus dedos 

POESIA DE BEY CERQUEIRA