quarta-feira, 30 de setembro de 2015

COLOQUE

Coloque essa tua mão 
Dentro minhas pernas
Que vou pulsar
Funda-se em brasa meus apegos
Enrosca-me preciso 
Manejar suas entradas
Deslizar o teu corpo 
Sobre minha testa 
Nessa banheira cheia de espuma
Trocamos silêncio você consegue
Envolver-me em teu fogo
Fico queimada entre as pernas
Faça-me tremer selvagemente
Maldita mulher

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 29 de setembro de 2015

ABAIXO DO UMBIGO

Abaixo do umbigo te viro do avesso
Meu ventre pulsa
Toco-te totalmente com ternura
Mais você pede com força
Suas vértebras eu conheço todas
Com as pontas dos meus dedos
Eu lhe faço carícias
Molho sua boca ressecada 
Com o nosso maior tesão
Pego gelinho
Sopro e o vento lhe esfria as
Temperas em fino trato que nos deixa
Alucinadas você é uma
Mulher da virada 
Minha amante quente
Que me adoça a boca

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

SADICAMENTE

Sadicamente mulher cheia de graça
Entorpecida de mel doce que me mela 
Um mar aberto eu teu olhar
Funde-se em minhas coxas porque eu vou
Revirar-me para acompanha-la

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 26 de setembro de 2015

ENTORPECIDA

Entorpecida eu estou
Também cheia de graça
Trancada em um porão
Sujo, imundo, fede a sexo.
Abençoada pelo teu corpo
Que cheira fêmea
Leva-me sua selvagem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

EU TENHO

Eu tenho esse direito de invasão, precoce, em ver o teu corpo vibrando, sobre o corpo de outra, mesmo sangrando, sobre toques sutis, profundo, ventre exposto na minha gula feroz, aonde meu ser grita, um nome qualquer, nessa febre que me consomem imagináveis sensações que faz meu território, salientar-me, já cansada, seu gozo jorra em minha boca, inevitável, entre duas damas da noite, que de camarote eu assisto, nua posta a hora aonde aperto meu ponto G.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 22 de setembro de 2015

NESSE CALOR INTENSO

Nesse calor intenso
Cheia de suas carícias
Coloco-me na beirinha bato
Bem forte aonde finge não 
Saber 
Finge não saber
Fere-me
Fere-se na ponta do sofá
Vamos brincar nesse fogo
Que arde nossas entranhas e
Sem limites te quero nua
Com todas as bocas cegas
Dentro do meu território cheio de 
Saliência derrama em nós
Suas águas porque quero bebê-las
Aperta-me dentro de suas pernas
Desliza

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

PODE PEGAR


Pode pegar a sua vergonha
E escondê-la dentro dos meus
Gestos totalmente sem vergonha
Quero consumir o teu fogo
Sobre toques sutis 
Tocar o teu rosto
Nessa ternura eterna
Por toda a minha vida

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 20 de setembro de 2015

EU SEI QUE NÃO EXISTE.....

Eu sei que não existe consciência, e porque sei disso, sei porque com certeza os contratempos, existem, simples .....


FRASE DE BEY CERQUEIRA

E DE TUDO

E de tudo
Faz-me fingir
Ao recebê-la em mim
Esse calor intenso
Eu quero brincar
Profundamente dentro 
De você

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 19 de setembro de 2015

COMO UMA SUAVE

Como uma suave olhada de canto de olho, eu me encantei, passei a me tocar como se fosse  em você, seu canto solene, me lembro do seu sorriso, numa melodia dentro troca de línguas, muita sedução, em seu  balançar, num ritmo duro, ereto, entre nossos corpos de fêmeas.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

SOBRE

Sobre as sua timidez
Minha entranha ferve
Exposta em mim
Num ritmo do meu corpo
Que balança a rede ao
Galope desta égua veloz
Em rédea
Sobre o pelo nu dessa potranca
Na minha gula feroz você a mim
Condiz porque tu estas 
Em pleno cio

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

SUAS GARRAS

Suas garras, seus dentes afiados estão escondidos, minha fera indomável como adora o seu gravar, essa sua falta de linha, por ai você consegue me tirar do sério, eu fico louca, seus seios sobre minha sedução, que eu toco, nesse momento, nesse exato momento, logo toca uma suave melodia, entre nós duas.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

FICA POSTA

Fica posta, exposta sobre minha boca.
Terás sensações até que eu duvido
Sobre fogo que pulsa no avesso 
Dentro do meu corpo
Agarro você atrevidamente 
Engulo-te, deslizo em rumo aos seus.
Arrepios, pedidos, gritos.
Banho-me nas entradas lascivas 
Aonde nessa morada eu lhe mordo
Desnorteadamente

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 15 de setembro de 2015

ESSE FOGO

Esse fogo que queima
Dentro do meu ventre
Dentro do teu corpo
Faz-me pulsar te faz
Arder com isso
Limpas o meu íntimo
Explode meu sexo
Nossas roupas rasgadas pelo chão
Uma grande poesia neste exato
Momento começa a se formar
Entre nós duas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

PRAZER

Prazer em feras contidas
Nessa magia toda cheia
De grandes emoções das quais eu
Deleito-me de tanto amor
Fico sem rumo sem direção
Na beira das suas esquinas
Eu me divirto
Deita-te sobre mim
Toca-me, por favor,

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 12 de setembro de 2015

VOCÊ SABE

Você sabe do que eu quero
Tu és capaz até de adivinhar
Esse meu ritmo
Pega o gelinho
Minha felina

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

No profundo

No profundo de suas fendas
Minha língua passeia retendo
Seu líquido na ponta
Suas pétalas voam sobre minha
Boca gritei de tanto tejo
E seus urros fizeram até as portas
Tremerem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

ATRAQUEI-TE

Atraquei-te por trás
Tomei-te pelas beirinhas 
Puxei suas pernas
Arranhei-te pelas escadas
Pouco a pouco
Com meus dentes arranhei
Todas as suas peças íntimas
Impropriamente
Deliciosamente

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 8 de setembro de 2015

QUE AS MINHAS

Que as minhas
As tuas mãos 
Na minha velha dor
Enche nossas convulsões
Ocupa toda minhas entranhas
Tira-me o sono que eu 
Deixo-lhe molinha.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

QUE

Que entre suas curvas, eu me deslizo, deparo-me com uma caverna inundada, mato minha sede.

FRASE DE BEY CERQUEIRA

sábado, 5 de setembro de 2015

TIRA-ME

Tira-me o sono
Me pega pelo braço
Agarra minhas mãos
Coloca-as 
Toca meu rosto
Deixa-me
Agora 
Apaga a luz

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

MULHER ASSIM

Mulher assim eu me descompasso
Nessas suas fendas
Esse teu olhar
Novamente me fazem pecar
Faço coisas que até u mesmo
Duvido nas suas dobras
Já entreaberta eu cheiro 
Seu cio a cor
Vermelha intacta
Toco-me 

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

QUE POSSAMOS

Que possamos ser, sermos, doce nas mudanças das estações, porque isso é a marca que deixamos para o outro ano, mesmo que desafinadas, num som acústico, num ambiente rustico , dançando aquela música, que tanto amamos, que mesmo nos desencontros, possamos ser doce, algumas mudanças, pelas veredas, nesse passo errado, nas mãos entrelaçadas, encostadas sobre nossas cicatrizes, mesmo assim as estações vão passar,  que possamos então sermos um encanto, uma prosa, enquanto decidirmos o nosso quereres, queremos tantas coisas, até sermos amantes, e com a delicadeza de duas mulheres que se querem tanto, chegaremos ao próximo ano, com mais encantamento do avesso, do ano que já passou, mais que não foi nos roubado, o aperto daquele abraço, daquela cama, daquele olhar que nos chama.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA

NOSSOS CORPOS

Nossos corpos recompõe sobre essa maneira única de nós duas, no raso de sua fenda, nesse olhar que nos alucina numa ternura de menina, uma fissura que se salienta, dentro de minha boca, suas mãos suaves, contra as minhas endurecidas, molhadas, desprovidas, que descerra sua flora, que me embriaga em mil fantasias.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

PODER

Poder acostumá-la na rédea
Nessas formas indefinidas
Eu vou adorar
Vivo dentro deste pecado
Quando me encontro em teus abraços
Como tu mulher nos seus segredos
Necessita colar esse ébrio 
Naquela dobra de esquina então
Atreve-te que eu lhe arrasto
Sobre mim

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 1 de setembro de 2015

AMPARA

Ampara o meu pasto com calma
Com uma faca bem afiada
Usa seus pés em mim
Convide-me que farei um poema
Um programa em teu corpo
Toque minhas mãos
Quero sentir seus costumes
E os barganhar
Num ritual de plenitude prazer
Eretas pulsantes completamente
Impróprias 

POESIA DE BEY CERQUEIRA