Se eu tivesse força, se eu não tivesse que abafar meus gritos, abaixo o choro que doí, agarrar em Deus nesse momento, seria uma blasfêmia, porque Deus nada tem haver com isso, isento-me de mim, então prefiro deixar Deus só me observando, procuro caminhar numa estrada, sentindo essa dor que parece uma parte que eu tinha guardado, e parecia bem guardado, tendo que arrancar de mim novamente, buscar uma força sobre natural, matando minhas vontades, jogar fora os meus sentimentos, me distrai, não deveria ter permitido esse sexo, tanto amor, pensei que poderia, ser o suficiente forte o suficiente para segurar essa barra, o que me impede de gritar, é que eu ainda posso conseguir rasgar meu peito, sem sangrar, sem ferir, sem me desmontar, tenho que me mantem viva, é como se tudo voltasse, preciso matar isso novamente dentro de mim, matar não, sempre estará vivo em algum lugar, entre meus sonhos, pesadelos, insônias, dedos, porque foi verdadeiro intenso, mais preciso achar a chave desse baú, e o trancar, dentro de um lugar desconhecido de mim mesmo. TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA
Nossas intimidades Era totalmente Descontrolada Dava um tesão Suávamos de prazer Éramos uma só Numa só frequência Convicentemente Intensa uma na outra POESIA DE BEY CERQUEIRA
Fui pega de surpresa com uma Outra moça na cama Não era ninguém apenas uma pessoa Para desafogar-me da tensão Do teso, de tantas noites mal dormidas. Perder aquela mulher foi meu fim Aquele fogo que me ardia me fazia tremer Sem selvageria mais com exatidão dentro Meu intimo enfraquece Minhas aberturas silenciam e eu Fico a esmo Naquela cama era apenas mais uma Acabei por seduzir em outra mesa Farta de alimentos posto no meu corpo Não sei que estação era...o tempo voa Ficou hoje um semblante do qual me curvo Pela sua falta em mim você Vai sempre morar por inteira dentro de mim E por inteiro a solidão de você me faz Cruzar as pernas em pleno meio dia. POESIA DE BEY CERQUEIRA