quarta-feira, 11 de julho de 2012

ÉBRIA FONTES


ÉBRIA FONTES

ébria enquanto toco sua nádegas fontes abundantes
abato bato fica as marcas ....seu rastro
cheiro de verde maduro em cactos enche
meus hábitos com suas suaves acordes desafinados
dedilhados sobre meu clitóris...voa pássaro
ferida sobre o mar revolto...espuma branca mancha
suas trepadeiras entre murmúrios arranhada
costas no tronco no qual tu abres as pernas
lhe finco os dedos tortos povoando-a
marcando o território que minha boca domina
minhas fendas inchadas.....roçando nas paredes
trepando se quebra em seu habitat
minha vulva arde vermelha parece uma rocha
adormecida entre minhas coxas que se apertam quando
ocupas um jogo sacana gostoso entre duas mulheres
úmidas caladas nos seus refúgios de fontes geladas....

POESIA DE BEY CERQUEIRA