quarta-feira, 9 de julho de 2014

MINHA CABEÇA

,,,,,minha cabeça dá um nó, quando preciso pensar demais, perde-se tantas coisas,  gostaria de sempre escutar o silêncio, silenciar-me, o eco não deixa, percorrer meu corpo, tocar meu rosto, sentir a marca do tempo, parece que corro de mim mesma, não sou santa, odeia santidade, quero liberdade para me expressar, sem demagogia, sou assim, mudei algumas coisas, sinto falta do que em mim era o meu alicerce..

FRASE DE BEY CERQUEIRA

NÃO SEI

Não sei se podemos ter a ousadia de querer um amor, amor, só vivemos uma vez só,  sei que temos possibilidades, aliás várias possibilidade de termos diversas paixões, elas nascem de um súbito desejo, da solidão da que ficou para trás, damos diversas desculpas, chamamos ela atração, química bateu, fez meu sangue ferver, as entranhas abrirem, o olhar brilhar, aos mãos tremerem, parece tudo tão lindo, talvez seja agora,  no inicio é mesmo assim, não tem hora para sexo, beijar na boca, falarmos até "eu te amo", num momento que preenchemos a cama, parece tudo tão apertado, paixão  marca feito cão com raiva, arranha suas vísceras, tira o chão, a razão, o equilíbrio,  depois basta passar um vento, leve, para ficarmos com uma sensação, que passou, a noite vamos ter absoluta certeza disso, pior hora para passarmos nesta certeza, rolamos para lá, para cá, e nada, tomamos por insônia uma forma de lembrança, viramos sombras dentro do próprio quarto, arrebatamos nossas linguagens em palavrões, uma forma de desabafo, nada adianta, até que no virar de uma ruela, no entrar num bar, para encher a cara mesmo, olhamos ao redor, pronto, outra paixão, aquela que deixamos, que tanto nos tirou do sério, foi apenas um fiasco.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA

TALVEZ

Talvez eu esteja fora mesmo
Do seu alcance de sua ousadia
Não entendendo porque essa
Falta está me consumindo tanto
Talvez falte em mim um pouco de brio
Necessito de mim mais forte para
Inventar-me construir-me novamente
Virar-me do avesso de bruços 
Colocar-me no plumo molhar meus dedos
Para sobreviver essa sua falta
Um olhar talvez carícias com as pontas
Dos seus dedos em minhas costas 
Andar de mãos dadas
Faz-se de mim algumas facetas
Inventa-me 
Não me deixe desenganar-me
Vamos brincas no amar
Cresceremos juntas nesse patamar
Queiras ver-me sedenta por ti você
Sentirás um tesão que nunca teve
Podes acreditar

POESIA DE BEY CERQUEIRA