quarta-feira, 10 de abril de 2013
OS LÍQUIDOS
queima faz arder nossas entranhas são chamas
chamando acesas silenciosas dentre nossos olhares
cintilantes muitas vezes ferem nossas escolhas
outras vezes brilha as grutas como árvore carnívoras
um pouco branda cúpulas conchas brandas
sábios lábios lambidos que mata a fome dos privilégios
entre duas mulheres que caçam até suas sombras
arranha esfrega nas paredes bailam desalinham o lençol
beijam-se
tocam-se
apunhala-se
ócio
mais não perde a doçura
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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