quinta-feira, 6 de março de 2014

COLOCAMOS UMA MÁSCARA

colocamos uma máscara por trás de nós mesmo, as perguntas ficam vazias, ninguém consegue entender, a conveniência de um simples dizer, o sorriso amarelo, a vergonha de ser o que é, pintar o cabelo, rasgar as roupas, trocar o sapato porque nunca aquela pedrinha vai sair, vive dentro de uma concha com meno de ser visto, e morre com apenas algumas pessoas em sua volta, não, não eu não quero ser assim, eu quero ter uma ar respirando no meu rosto, para sorrir na hora da minha dor.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

AS VEZES

as vezes eu fico me perguntando, o que vale ter tanta prepotência, se quando formos para um outro lugar, estaremos todos a 7 palmos de pés, e daqui a 3 dias todos comidos por vermes, acho tão interessante quando alguém se coloca superior ao outro, porque na realidade a sua realidade está precisando ser reciclada, acho mais interessante, quando alguém esquece o valor de uma amizade, pois esse precisa dizer para si mesmo, e olhar para o espelho e falar: não quero viver só, mais chega a hora da verdade, nem tudo é perfeito, quem se preocupa com a estética, e esquece de cuidar do seu interior, esse tá ferrado, pois é o que eu sempre digo; a beleza passa.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

O CORPO

O corpo dança, lateja, chora, tudo que vem ele apronta, é decidido dentro dela, um pouco frágil às vezes, totalmente fera outras tantas, tem uma pele de seda, que me dá sede, minha amada ao te encontrar, me deixa apenas tocar em teu rosto,  não pense faça, seja tudo que desejar, enrosca em mim, feito uva, saboreio seus encaixes, são vastos tem cheiro de morango, te devoro, deixa-me sentir, reclama, vamos caminhar, pelo seu espaço, as três horas da manhã, você sangra, meus lábios passeia para não sujar o tapete, iras me pegar pelo ombro, seus dentes, enfrentar meus seios, lamento por te desejar tanto, minhas mãos vão te invadir feito adolescente, porque sou metade, sou inteira, despedaço, sou faceira, você....ah!!!!!!! Você minha fogueira.

POESIA DE BEY CERQUEIRA