sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

UM POUCO FRÁGIL

Um pouco frágil sobre mim, seus movimentos seja mais intensa, mais fêmea, que dentro suas pernas, exalam cheiro de aroma, ardente, se joga, vamos lá, decididamente pronta, se solta em mim à fera que me adormecia, uma tigresa que no êxtase me arranha, arranca-me do sério, me faz lobo, ferido, não perco tempo, nem quero que perca, então não seja fresca, sua quentura me cheira sangue, abre sua flor, aperta suas coxas, movimenta, tenho sede. Racham nas minhas fendas suas feridas, elas são mágicas, delicado beijo, eu não quero, eu quero coisa mais forte, morde-me, assusta-me, vive em mim todo o seu teso, deixa seus momentos marcados, juro lembrarei, mesmo que seja em outro dia, em outra cama, numa rua qualquer.

POESIA DE BEY CERQUEIRA