domingo, 27 de janeiro de 2013
MINHA SENHORA
(...) minha senhora presta muita atenção, não tenho casco, nem caso, nem o que descascar, sou da lua cheia, da luz apagada, da lâmpada vermelha, do salto alto quebrado, do boteco da esquina, de uma dança bem dançada, sou do de repente, do acaso, um inverso, sou do que depende as minhas incertezas, dais quais faço confusões, sou o meu próprio ímpeto cheios de momentos, de tesão, de vida, de gozar da vida, quando me curvo me enxergo, no desalinho, pelo meu espelho, me espio...
(POESIA DE BEY CERQUEIRA)
SEU SEMBLANTE
SEU SEMBLANTE
seu semblante me faz jorrar
um líquido quente
dentro de minhas pernas
devassa mente exploro minhas
portas abertas do jeito que eu
adoro seu cheiro gostoso
ainda está aqui sobre minha boca
quando galopa aperta embriagada
fico adentro seu baixo ventre
em minha língua que de devora
amaciada sobre meus dentes
POESIA DE BEY CERQUEIRA
Assinar:
Postagens (Atom)