quinta-feira, 4 de outubro de 2012

MULHER


MULHER

mulher sou tua fêmea mais posso
também ser teu macho do tamanho
que queres ereto eletrizante  
sou uma mulher libertina insensata
me hipnotiza mais se veste do meu fundo
sua vagina molhadinha é a minha loucura
queres que me acalma então me toques
me morde faça-me contorcer retorcer
arrasta-me pelo seu corpo sente a
a liberdade pelo poço que cavo dentro de você
a devassidão só a poesia pode explicar
abre a flor amaciada pela minha língua
da qual minha boca toma o último gole
me dispo visto do teu gosto afundo sobre as
ondas que invade minha morada interna
bandida gulosa atrevida deixa eu te passar
um gelinho lambuzá-la de doce de leite
tua sedução arranca meu pelo deusa da minha vida
minha menina mulher minha senhora
faço sua escultura em madeira cravo nas minhas
entranhas até endoidar de tanto tesão e vou sangrando
até morrer de tanto gozar olhando para ti

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE SHEILA