sábado, 5 de novembro de 2011

QUANDO....

quando grita 
o meu nome
eu me calo 
eu me abraço 
eu me chamo


bey cerqueira

TRÊMULA

coloco sobre minha gargalhada
seus assédios
enquanto um olhar se diverte
o outro se fundi no exótico 
de nossas lembranças
sente o meu peso....
e senta no meu ombro direito
desmascara e entra em mim
eu me embolo e recomponho
nos meus tropeços
trêmula sobre ti eu me desejo
te agito ao meu comando
desmancho a semente
deliciosamente na minha nudez


POESIA DE BEY CERQUEIRA

TRÊMULA

TRÊMULA

coloco sobre minha gargalhada
seus assédios
enquanto um olhar se diverte
o outro se fundi no exótico
de nossas lembranças
sente o meu peso....
e senta no meu ombro direito
desmascara e entra em mim
eu me embolo e recomponho
nos meus tropeços
trêmula sobre ti eu me desejo
te agito ao meu comando
desmancho a semente
deliciosamente na minha nudez

POESIA DE BEY CERQUEIRA

EU SOU AQUELA FANTASIA....

eu sou aquela fantasia....
aquele pensamento ....
que desperta e aguça todos os teus prazeres
eu sou aquela voz que murmura no teu ouvido
baixinho....excitante....te deixando hesitante
até sobre os teus piores pesadelos
EU SOU.......
também sou os teus arrepios
quando nua se deita na banheira.....
a cada pingo que cai do meio aberto chuveiro
entre suas aberturas abaixo....
toca-te....penetra-te ....com mãos geladas
eu aperto a beira e lhe aprumo
meu corpo ereto sobre insônias
solidárias as tuas .....
dança sobre minhas conchas febris
no meu brinquedo sobre sua película
te arranco do chão
e sobre uma urgência
lhe dou os meus dedos

bey cerqueira

ENTRE .....

entre a sanidade e a loucura, no meu entender, basta um ponto, uma virgula, um ......talvez ......quem sabe são cúmplices, andam de mãos dadas, ou não, estão tão perto que não percebemos, ou podemos sim, distingui-las, no final do caminho, num tropeço, numa dor, numa perca, podemos suavizá-la.

Bey cerqueira