quarta-feira, 10 de outubro de 2012

SÓ NOS MEUS


SÓ NOS MEUS

só nos meus momentos
devaneios
que vai absorvendo os lábios
abaixo
alguém ousará tocá-lo
não antes de mim
ele está latejante
pelo teso ela é
uma fêmea no cio e eu 
decifrei seu segredo arrombei
o cadeado com meus dentes
sem cessar sobre cortes profundos
viro uma fera com dor que fere
dilacera essa mata apertadinha e virgem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A PONTA DA MINHA LÍNGUA


A PONTA DA MINHA LÍNGUA

a ponta da minha língua
na sua película flexionando
passando pela virilha meu nervos
do dedos pulsam me faz suar
puxa meu cabelo abaixa minha cabeça
eu mordo seus seios aperta a beira da
cama tirana  me arrasta
crava minhas costa com suas unhas
mal cortadas bebo o seu prazer
louca de vontade sinto arrepios
cansada eu toco seu corpo banhado
mordo tomo suas ancas te roço nas
minhas coxas musculosas louca
de vontade
sinto doce no fundo portas pernas
abertas meus dedos pulsam tremem
se molha enverga cingida despida
voa sobre minha boca
ouço sua respiração ofegante
se solta não se limita esfrega na
minha cara vento brasa engrossa
que a febre toma adormecemos

POESIA DE BEY CERQUEIRA