quinta-feira, 25 de outubro de 2012

MINHA BOCA


MINHA BOCA

minha boca em diversos pontos G de nós duas, eretas no choquinho acende em chamas, vou bebendo seu suco cremoso com gosto de fruto do mato, com cheiro do cio da gata, lhe jogo numa árvore robusta, banhada pelo suor da procura, rasgo sua roupa, pano velho, senzala, me banha, chuva cai desce sobre meus cristais, que atiça sua pele alimento-me do sangue que desce sobre suas entre linhas, nas entradas, sem medo de suas unhas, pois tu és uma loba selvagem, faminta, quer me arrancar a carne, 
feito meretriz sem cessar, sobe a ponta da mesa, lhe curvo descendo abaixo lambe minhas cicatriz, alivia a dor do tesão que sinto, deita-me sobre o teu corpo, acaricio sua abertura,  alisando, apertando, batendo no seu sininho, ele geme, passa gel, nesta inundação toda eu tenho a certeza que vens tapar meus lábios.  pela tontura da forte bebida que lhe dei, para que desfalece-se, e eu pudesse manter-te sobre o meu domínio, aperto seus cabelos lhe faço dançar..... bebo até a tua vertigem, bebo o gozo que vem do reto,  que deságua em meu peito....caindo dentro da minha boca 

POESIA DE BEY CERQUEIRA